BUENOS AIRES (Reuters) - Daniel Scioli se tornou nesta quinta-feira o único pré-candidato nas primárias do partido governista da Argentina que, em agosto, escolherá quem disputará a Presidência do país, depois que seu rival, o ministro Florencio Randazzo, se retirou da disputa.
A decisão de Randazzo foi comunicada pelo chefe de gabinete, Aníbal Fernández, depois que Scioli escolheu na terça-feira Carlos Zannini, de extrema confiança da presidente argentina, Cristina Kirchner, para fazer parte de sua chapa.
A escolha de Zannini significou um amplo apoio de Cristina a Scioli, cuja lealdade muitas vezes havia sido colocada em dúvida por membros do governo, o que fez Randazzo abandonar sua pré-candidatura.
"Florencio Randazzo desistiu de participar como pré-candidato à Presidência da nação pela Frente para a Vitória", disse o chefe de gabinete em sua tradicional entrevista coletiva diária.
Ele acrescentou que Randazzo, atual ministro do Interior e Transporte, rejeitou a oferta para ser candidato ao governo da província de Buenos Aires e disse que continuará no cargo.
Scioli, que agora não terá concorrência nas primárias do partido governista em agosto, lidera a maioria das pesquisas de intenção de voto para presidente junto ao opositor e prefeito da cidade de Buenos Aires, Mauricio Macri.
(Reportagem de Eliana Raszewski)