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Secretário de Estado dos EUA adia viagem à China por causa de "inaceitável" balão espião chinês

Publicado 03.02.2023, 17:30
Atualizado 03.02.2023, 17:35
© Reuters. Balão sobrevoa Billings, Montana, em imagem obtida das mídias sociais
01/02/2023
Chase Doak/via REUTERS

Por Humeyra Pamuk e Idrees Ali e Michael Martina

WASHINGTON/PEQUIM (Reuters) - O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, adiou uma visita à China que deveria começar na sexta-feira, depois que um balão espião chinês foi rastreado voando pelos Estados Unidos, no que as autoridades norte-americanas chamaram de "clara violação " da soberania dos EUA.

O Pentágono disse na quinta-feira que estava rastreando um balão de vigilância de alta altitude sobre o território continental dos Estados Unidos. Autoridades disseram que os líderes militares consideraram derrubá-lo sobre o Estado de Montana na quarta-feira, mas acabaram aconselhando o presidente norte-americano, Joe Biden, a não fazê-lo, por causa do risco de segurança representado pelos destroços.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que Biden foi informado sobre o voo do balão na terça-feira e que havia um "consenso do governo de que não era apropriado viajar para a República Popular da China neste momento".

O governo estava ciente da declaração de "lamento" da China "mas a presença deste balão em nosso espaço aéreo é uma clara violação de nossa soberania e do direito internacional. É inaceitável que isso tenha ocorrido", disse ela em um briefing.

Na sexta-feira, o porta-voz do Pentágono, brigadeiro-general Patrick Ryder, disse que o balão havia mudado de curso e agora estava flutuando para o leste a cerca de 18.300 metros de altitude, acima da parte central do país. Ele disse que o balão provavelmente estaria sobre os Estados Unidos por mais alguns dias.

A divulgação do Pentágono sobre a capacidade de manobra do balão desafia diretamente a afirmação da China de que o balão era apenas uma aeronave "civil" que entrou no território dos EUA depois de ser desviada do curso.

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O porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse a repórteres que em uma conversa com Wang Yi, diretor da Comissão Central de Relações Exteriores da China, Blinken disse que estará preparado para visitar Pequim assim que as condições permitirem.

O senador republicano Tom Cotton pediu que Blinken cancelasse sua viagem, enquanto o ex-presidente republicano Donald Trump, candidato presidencial declarado para 2024, postou "DERRUBEM O BALÃO!", em sua plataforma de mídia Truth Social.

O adiamento da viagem de Blinken, que foi acertada em novembro por Biden e o presidente chinês Xi Jinping, representa um revés para os dois lados, que a veem como uma oportunidade tardia de estabilizar um relacionamento cada vez mais conturbado. A última visita de um secretário de Estado dos EUA foi em 2017.

Um funcionário da Casa Branca disse que o governo informou uma equipe que reúne líderes republicanos e democratas do Senado e da Câmara na tarde de quinta-feira.

O funcionário disse que essa atividade de vigilância de balões "foi observada nos últimos anos, inclusive no governo anterior --mantivemos o Congresso informado sobre esse assunto".

A China deseja um relacionamento estável com os EUA para que possa se concentrar em sua economia, prejudicada pela agora abandonada política de Covid-zero e negligenciada por investidores estrangeiros alarmados com o que veem como um retorno da intervenção estatal no mercado.

Nos últimos meses, Xi se reuniu com líderes mundiais, buscando restabelecer laços e resolver divergências.

(Reportagem de Steve Holland, Idrees Ali, Humeyra Pamuk, Phil Stewart, Michael Martina e David Brunnstrom em Washington; reportagem adicional de Tony Munroe, Ryan Woo e Yew Lun Tian em Pequim, Akriti Sharma em Bengaluru, Greg Torode em Hong Kong e Lion Schellerer em Cingapura)

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