Por Joey Roulette
(Reuters) - Uma nova sonda construída pela Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) e pela Agência Espacial Europeia (ESA) partiu em uma jornada rumo ao sol no domingo para dar o primeiro close nas regiões polares da estrela, uma missão que, se espera, vai proporcionar um vislumbre de como a energia solar radiante afeta a Terra.
A espaçonave Solar Orbiter partiu do Cabo Canaveral, no Estado norte-americano da Flórida, às 11h03 locais desta segunda-feira, iniciando uma viagem de 10 anos.
"Foi irretocável. E de repente você sentia estar conectado com o resto do sistema solar", disse Daniel Mueller, cientista da ESA que trabalhou na missão, após a decolagem.
A espaçonave do tamanho de uma minivan acionará painéis solares e antenas antes de seguir em direção ao sol, uma jornada auxiliada pelas forças gravitacionais da Terra e de Vênus. Mais tarde ela chegará a 41,8 milhões de quilômetros da superfície solar, ou cerca de 72% da distância entre nosso planeta e a estrela.
"Estou na física solar há muitos anos, e nunca pensei que realmente veria algo assim frutificar e decolar. É incrível", disse Holly Gilbert, da Nasa.