Por Lawrence Hurley
WASHINGTON (Reuters) - A Suprema Corte dos Estados Unidos manteve nesta segunda-feira as leis de controle de armas nos Estados de Nova York e Connecticut, que proíbem as armas de assalto como a usada no massacre da semana passada em uma casa noturna de Orlando, rejeitando o questionamento de defensores do direito a armas.
A decisão ressaltou a relutância da Corte de se inserir no debate nacional sobre o controle de armas. Os juízes da Suprema Corte não tomam uma grande decisão sobre os direitos de armas desde 2010.
Os juízes se recusaram a aceitar o recurso contra a decisão de outubro de uma corte de apelação de segunda instância de Nova York, que manteve as leis estaduais que proíbem armas semiautomáticas e com grande capacidade de armazenamento de munição.
As leis de Nova York e Connecticut, entre as mais rígidas do país, foram promulgadas depois que um atirador com um rifle semiautomático matou 20 crianças e seis educadores em 2012 na Sandy Hook Elementary School, em Newtown, Connecticut.
Os defensores das armas entraram com recurso alegando que as leis estaduais violam o direito a armas assegurado na Constituição norte-americana. A Corte rejeitou o recurso sem comentários ou votação nominal.