GENEBRA (Reuters) - O surto de Ebola na África Ocidental não representa mais uma ameaça à saúde pública internacional, afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira, declarando fim à emergência que durou quase 20 meses e matou cerca de 11.300 pessoas.
A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, aceitou as recomendações de um comitê independente de especialistas, que também pediu a remoção de qualquer restrição comercial ou de viagens que afete Guiné, Libéria e Serra Leoa.
"O comitê deu seu ponto de vista que a transmissão do Ebola na África Ocidental não é mais um evento extraordinário, que o risco de crescimento internacional agora é baixo, e que países atualmente possuem a capacidade de responder rapidamente a novas emergências do vírus", informou a OMS em comunicado.
Todas as cadeias originais de transmissão do vírus foram interrompidas, mas uma nova cadeia na Guiné infectou oito pessoas, incluindo sete que morreram, informou a OMS, acrescentando que o vírus persiste no sêmen de alguns homens por mais de um ano.
(Reportagem de Stephanie Nebehay)