Por Maria Caspani
(Reuters) - O presidente dos EUA, Joe Biden, pediu neste domingo ao Congresso que aprove leis de controle de armas após mais um tiroteio em massa que deixou nove mortos, incluindo o atirador, em um shopping do Texas no sábado.
O presidente democrata renovou os apelos ao Congresso para proibir armas de assalto e carregadores de alta capacidade, bem como para implementar verificações universais de antecedentes e acabar com a imunidade para fabricantes de armas. Há poucas chances de que a Câmara e o Senado, estreitamente divididos, aprovem essa legislação, embora as pesquisas mostrem que a maioria dos americanos apoia a verificação de antecedentes.
Biden, que já fez apelos semelhantes antes, disse que o agressor do shopping Allen Premium Outlets em Allen, um subúrbio ao norte de Dallas, usava equipamento tático e estava armado com uma arma de assalto estilo AR-15.
O atirador matou oito pessoas, incluindo crianças, e feriu pelo menos sete, antes que um policial o matasse, disse a polícia no sábado.
Tiroteios em massa se tornaram comuns nos Estados Unidos, com pelo menos 199 até agora em 2023, o maior número neste intervalo do ano desde pelo menos 2016, de acordo com o Gun Violence Archive. O grupo sem fins lucrativos define um tiroteio em massa como aquele em que quatro ou mais pessoas são feridas ou mortas, sem incluir o atirador.
Até a manhã de domingo, a polícia não havia divulgado detalhes sobre a identidade do suspeito ou um possível motivo. A identidade das vítimas também não foi divulgada.
(Reportagem de Maria Caspani em Nova York, Brad Brooks em Lubbock, Texas, Moira Warburton em Washington e Brendan O'Brien em Chicago)