JERUSALÉM (Reuters) - As forças de segurança israelenses mataram a tiros três militantes palestinos na Cisjordânia ocupada neste domingo, segundo a polícia israelense, atraindo ameaças de vingança de facções militantes palestinas.
A violência piorou na Cisjordânia desde o ano passado, com mais invasões israelenses e ataques de rua de palestinos contra israelenses.
A polícia israelense disse em comunicado que as forças especiais haviam interceptado um grupo do campo de refugiados de Jenin que iria realizar um ataque.
"O inimigo, que assassinou três de nossos palestinos, não escapará de pagar o preço de seus crimes", disse Hazem Qassem, porta-voz do grupo militante Hamas.
A Jihad Islâmica Palestina, que tem militantes em Gaza e na Cisjordânia, também prometeu vingança.
"O inimigo perceberá que sua insensatez e terrorismo serão enfrentados por uma forte resposta da resistência", disse Tareq Selmaa, porta-voz do grupo, em comunicado.
A polícia israelense afirmou que o chefe de um grupo militante envolvido em ações contra as forças de segurança israelenses, e que apoiava "terroristas" em Gaza, havia morrido, junto com dois outros membros do grupo.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, elogiou as forças de segurança. "Continuaremos a agir - em todos os lugares e a qualquer momento - contra aqueles que procuram nos atacar", disse ele.
(Reportagem de Emily Rose, Nidal al-Mughrabi, Ali Sawafta)