Por Marco Aquino
LIMA (Reuters) - Em uma vitória para o presidente peruano, Martín Vizcarra, a principal corte do país decidiu na terça-feira que a dissolução do Congresso em meio a um impasse com os parlamentares foi legal.
Por quatro votos a três votos, o tribunal disse que a alegação de que Vizcarra excedeu seus poderes dissolvendo o Congresso em 30 de setembro era infundada. A decisão significa que as eleições legislativas serão realizadas em 26 de janeiro.
Vizcarra dissolveu o Congresso em meio a um confronto prolongado com os legisladores sobre reformas anticorrupção. A medida lhe rendeu apoio entre as forças armadas, policiais e eleitores da nação rica em cobre.
Em outubro, o Tribunal Constitucional do Peru votou por unanimidade pela admissão de um processo para determinar se Vizcarra havia excedido seus poderes com o fechamento.
A dissolução do Congresso havia sido rejeitada principalmente pelos parlamentares do partido de direita da Força Popular do líder da oposição Keiko Fujimori.
A filha do ex-presidente Alberto Fujimori foi presa no ano passado por suposta lavagem de dinheiro e por receber contribuições ilegais da construtora brasileira Odebrecht.