HWANGE, Zimbábue (Reuters) - Um tribunal do Zimbábue adiou nesta quarta-feira para 28 de setembro o julgamento de um caçador local acusado de não impedir o dentista norte-americano Walter Palmer de matar ilegalmente o leão mais famoso do país, no mês passado.
Theo Bronkhorst foi preso na semana passada e acusado de violar as regras de caça por ter ajudado Palmer a levar Cecil, um raro leão de juba negra, para fora do Parque Nacional Hwange e matar o animal com um arco e flecha, em um caso que causou repúdio internacional.
Bronkhorst ainda não fez sua defesa no tribunal, mas negou publicamente qualquer irregularidade. Ele compareceu a uma breve audiência em Hwange, onde seu advogado pediu o adiamento. Caso seja condenado, Bronkhorst pode ter que pagar uma multa de 20 mil dólares e pegar até 10 anos de prisão.
O Zimbábue pediu a extradição de Palmer, que voltou para os EUA, para ser julgado por caça ilegal. Em reação ao furor por Cecil, três companhias aéreas norte-americanas proibiram o transporte de troféus de caça como leões, leopardos, elefantes, rinocerontes e búfalos.
(Reportagem de Philimon Bulawayo)