BUCARESTE (Reuters) - O Tribunal Constitucional da Romênia validou nesta segunda-feira o resultado surpreendente do primeiro turno da eleição presidencial do país, preparando o terreno para o segundo turno em 8 de dezembro, cujos desdobramentos podem alterar sua orientação pró-ocidental e minar o apoio à Ucrânia.
A decisão elimina a incerteza que pairava sobre a nação desde que o tribunal exigiu uma recontagem de votos na semana passada, após a liderança de 24 de novembro do pouco conhecido candidato de extrema-direita Calin Georgescu levantar suspeitas de interferência externa no processo eleitoral de um país que tem sido um forte aliado da Ucrânia.
Georgescu agora enfrentará a candidata de centro-direita Elena Lasconi no segundo turno, em 8 de dezembro.
No domingo, a Romênia realizou uma eleição parlamentar, como Partido Social Democrata (PSD), de esquerda, à frente. Os partidos de extrema-direita conquistaram um terço das cadeiras no novo legislativo.
A formação do novo governo dependerá, em última instância, de quem vencer a corrida presidencial, já que o presidente designa um primeiro-ministro a partir de uma maioria parlamentar.
(Reportagem de Luiza Ilie em Bucareste)