Por Michelle Price
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atacou o FBI e congressistas investigando suposta interferência da Rússia na eleição presidencial de 2016 e disse que o foco excessivo na Rússia levou investigadores federais a ignorar sinais que poderiam ter prevenido o massacra na escola na Flórida na semana passada.
Em uma série de tweets ao longo do final de semana, Trump acusou o ex-presidente Barack Obama de falhar em fazer o suficiente para interromper a interferência russa na eleição e diminuiu o deputado Adam Schiff, do Comitê de Inteligência da Câmara que está investigando as ações russas. Trump classificou Schiff, o principal democrata no comitê, de "monstro" de vazamentos.
Trump também disse que FBI estava "gastando muito tempo" investigado se sua campanha presidencial agiu em conjunto com a Rússia.
Os tweets foram publicados após o anúncio na sexta-feira do promotor especial Robert Mueller, que acusou 13 cidadãos e três companhias russas por conspiração para interferir com as eleições de 2016 dos EUA.
O indiciamento diz que os russos adotaram avatares falsos online para passar mensagens de divisão e participaram de comícios políticos posando de norte-americanos, entre outras acusações. Mas o indiciamento silenciou sobre alguém da campanha de Trump ter coordenado ou trabalhado com os russos.
A Rússia tem negado interferência nas eleições dos EUA e Trump, negado qualquer tipo de colusão.