WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que está sob pressão para renunciar depois que seus apoiadores invadiram o Capitólio dos Estados Unidos na semana passada, disse que há muita raiva sobre a tentativa dos democratas de retirá-lo do cargo, mas acrescentou que não quer violência.
"Não quero violência", disse Trump a repórteres ao partir para uma visita ao muro na fronteira dos EUA com o México em Álamo, no Texas.
Em seus primeiros comentários a repórteres desde 8 de dezembro, o presidente republicano não respondeu se renunciaria. Ele criticou a tentativa de impeachment levada adiante por parlamentares democratas.
"Este impeachment está causando uma raiva tremenda e eles estão fazendo isso, e é realmente uma coisa terrível o que eles estão fazendo", disse Trump.
Ele acrescentou que a tentativa de impeachment, sob a acusação de incitação à insurreição devido ao ataque ao Capitólio, é uma continuação da "caça às bruxas" contra ele.
Trump se tornaria o primeiro presidente dos EUA a ter impeachment aprovado pela Câmara duas vezes se a Casa votar a favor do impedimento na quarta-feira. Na primeira ocasião, o Senado decidiu não remover o presidente do cargo.
(Reportagem de Andrea Shalal, Steve Holland, Jeff Mason; Escrita de Doina Chiacu)