WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que autoridades estão investigando um suposto complô relacionado a sete pessoas a bordo de um avião que levavam "equipamentos" não especificados e que pretendiam "prejudicar" a convenção do Partido Republicano na semana passada, mas não apresentou provas e deu poucos detalhes.
Em uma entrevista à Fox News que foi exibida na noite de segunda-feira, Trump disse inicialmente que uma pessoa havia entrado no avião em uma cidade que não identificou, depois disse que o avião estava "completamente repleto de marginais usando uniformes escuros, uniformes pretos com equipamentos e isso e aquilo".
"Havia umas sete pessoas no avião, como esta pessoa, e depois várias pessoas estavam no avião para fazer um grande estrago."
Trump não disse de onde os indivíduos partiram ou se rumavam para Charlotte, na Carolina do Norte, onde o Comitê Nacional Republicano realizou alguns de seus eventos antes da eleição de 3 de novembro, ou para Washington, onde ele aceitou a nomeação do partido em um discurso que causou polêmica por usar a Casa Branca como pano de fundo político.
Indagado onde o suposto incidente ocorreu, Trump, que concorre à reeleição com uma plataforma de "lei e ordem" e aparece nas pesquisas de opinião nacionais atrás do candidato presidencial democrata, Joe Biden, não quis informar um local, dizendo que "está sendo investigado".
Ele tampouco disse quais agências do governo estão investigando e não especificou que tipo de "equipamentos" os indivíduos portavam ou como conseguiram entrar em um avião com destino a uma cidade norte-americana.
(Por Susan Heavey)