Governo pode manter isenção de LCA e LCI para aprovar compensação do IOF
Por Steve Holland
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que ele está próximo de conseguir um acordo para acabar com a guerra em Gaza e trazer os reféns de volta para casa, enquanto se prepara para se encontrar com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na segunda-feira.
"Parece que temos um acordo sobre Gaza. Acho que é um acordo que traz os reféns de volta, um acordo que põe fim à guerra", disse Trump a repórteres na sexta-feira, antes de deixar a Casa Branca para participar do torneio de golfe Ryder Cup, em Nova York.
Ele não ofereceu detalhes nem divulgou um cronograma.
Uma autoridade graduada da Casa Branca disse à Reuters que Trump se encontrará com Netanyahu na segunda-feira, na Casa Branca, com o objetivo de chegar a uma estrutura para um acordo. Netanyahu discursou na Assembleia Geral das Nações Unidas nesta sexta-feira.
Enquanto líderes internacionais se reuniam nas Nações Unidas, em Nova York, esta semana, os EUA revelaram um plano de paz de 21 pontos para o Oriente Médio, para encerrar a guerra de quase dois anos em Gaza entre Israel e o Hamas.
A proposta foi distribuída na terça-feira a autoridades de Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar, Egito, Jordânia, Turquia, Indonésia e Paquistão, de acordo com o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff.
Uma autoridade da Casa Branca afirmou que o plano dos EUA prevê a devolução de todos os reféns, vivos e mortos, o fim de novos ataques israelenses ao Catar e um novo diálogo entre Israel e os palestinos para uma "coexistência pacífica".
Israel irritou o Catar ao lançar um ataque aéreo contra alvos do Hamas em sua capital, Doha, em 9 de setembro.
Trump, o aliado mais fiel de Israel no cenário global, disse que conversou na quinta-feira com representantes de vários países do Oriente Médio, além de Netanyahu.
A guerra em Gaza começou quando o Hamas invadiu Israel em 7 de outubro de 2023, matando 1.200 pessoas e fazendo 251 reféns, segundo dados israelenses. Cerca de 48 reféns, 20 dos quais se acredita estarem vivos, ainda estão detidos.
A resposta militar de Israel matou mais de 65.000 pessoas em Gaza, de acordo com autoridades de saúde locais, e deixou grande parte do território em ruínas.
(Reportagem de Steve Holland e Jarrett Renshaw)