ANCARA (Reuters) - A Turquia demitiu mais de 7 mil policiais, funcionários públicos e acadêmicos nesta sexta-feira, na véspera do aniversário da tentativa de golpe do ano passado.
A decisão mais recente é parte de uma repressão gerada pelo golpe fracassado, que a Turquia diz ter sido organizado pelo clérigo islâmico Fethullah Gulen, sediado nos Estados Unidos e ex-aliado do presidente Tayyip Erdogan. Gulen nega a acusação.
No total, a Turquia demitiu ou suspendeu mais de 150 mil autoridades, e prendeu mais de 50 mil pessoas das forças militares, polícia, Judiciário, academia e outros setores.
A decisão mais recente demitiu 2.303 policiais, incluindo alguns de patentes altas, ao lado de 302 acadêmicos de universidades pelo país. A decisão também despiu 342 autoridades aposentadas e soldados de suas patentes e graus.
Mais de 240 pessoas, em maioria civis, foram mortas em julho do ano passado quando soldados tentaram derrubar o governo de Erdogan.
(Por Ece Toksabay)