Por Aakriti Bhalla e Rama Venkat
(Reuters) - O Twitter desativou um vídeo tributo da campanha à reeleição do presidente dos EUA, Donald Trump, a George Floyd em sua plataforma, citando uma queixa de direitos autorais.
O clipe, que é um conjunto de fotos e vídeos de protestos e casos de violência após a morte de Floyd, tem Trump falando ao fundo.
O assassinato de Floyd na semana passada, levou a protestos em todo o país. Em um vídeo amplamente divulgado, um policial branco ajoelhava no pescoço de Floyd enquanto ele perdia o fôlego e implorava repetidamente: "Não consigo respirar", antes de desmaiar.
O Twitter disse que o vídeo na conta da campanha do presidente foi afetado por sua política de direitos autorais.
"Nós respondemos a reclamações de direitos autorais válidas enviadas a nós por um proprietário de direitos autorais ou por seus representantes autorizados", disse um representante do Twitter.
A plataforma de mídia social está em um intenso conflito com o governo Trump desde que colocou alertas em tuítes dele sobre alegações infundadas de fraudes em cédulas de votação e outro sobre os protestos em Mineápolis, que segundo o Twitter, enaltecia a violência.
Ken Farnaso, vice-secretário de imprensa da campanha de Trump, disse que era "surpreendentemente triste" que o Twitter se juntasse à grande mídia na censura da mensagem do presidente.
O vídeo foi publicado por sua campanha em 3 de junho. Também foi publicado no canal de Trump no YouTube e na página de sua campanha no Facebook. O clipe tem mais de 1,4 milhão de visualizações no YouTube e no Facebook juntos.
O Facebook disse que não recebeu nenhuma reclamação de direitos autorais relacionada ao clipe, enquanto o Google (NASDAQ:GOOGL), proprietário do YouTube, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.