(Reuters) - A União Europeia (UE) enviará uma missão de observação eleitoral à Venezuela, pela primeira vez em 15 anos, para acompanhar as eleições regionais de 21 de novembro, informou o bloco em comunicado nesta quarta-feira.
A presença de uma missão de observação eleitoral da UE não ocorre desde 2006 e acontecerá num momento em que a oposição vai participar das eleições de governadores e prefeitos, depois de ficar ausente das eleições presidenciais de 2018 e das eleições legislativas de 2020, argumentando que não havia garantias eleitorais suficientes.
“Será realizado um processo eleitoral sem precedentes, com a concorrência da maioria das forças políticas pela primeira vez nos últimos anos, para eleger mais de 3.000 representantes regionais e municipais na Venezuela”, disse Josep Borrell, alto representante da UE para Assuntos Exteriores e Política de Segurança e vice-presidente da Comissão Europeia.
A UE nomeou Isabel Santos, integrante do Parlamento Europeu, como principal observadora da missão de observação eleitoral na Venezuela, acrescentou.
A equipe central da missão de observação será composta por 11 especialistas que chegarão a Caracas em outubro, e até o final do próximo mês serão até 62 observadores que estarão nas regiões. A equipe ficará no país sul-americano até que o processo eleitoral seja concluído.
(Reportagem de Mayela Armas)