Por Julien Pretot
CANNES (Reuters) - "The Sea of Trees", o enredo metafísico do diretor Gus van Sant que se passa na "floresta do suicídio" no Japão, teve uma recepção dura dos críticos no Festival de Cinema de Cannes, mas o vencedor da Palma de Ouro não pareceu perturbado por algumas vaias que o seu filme recebeu depois da exibição para a imprensa na sexta-feira.
Em "The Sea of Trees" (mar de árvores), um norte-americano interpretado por Matthew McConaughey viaja para o Japão para entrar na floresta Aokigahara e se matar, depois da morte da sua mulher (Naomi Watts). Lá, ele encontra um japonês (Ken Watanabe) e os dois iniciam uma jornada de autorreflexão e sobrevivência.
"É um isolamento para chegar à salvação, como enfrentar a morte ajuda você a encontrar a vida", disse McConayghey à imprensa no sábado.
O esforço foi classificado como um "dramalhão desonesto" pelo The Guardian, e a Variety o chamou de um "drama entediante risível".
Van Sant, que ganhou a Palma de Ouro com "Elefante" em 2003, não pareceu muito preocupado.
Ele disse: "Eu li uma crítica nesta manhã, e ela era muito definitiva. Eu estava imaginando que todo mundo era como a pessoa que havia escrito, e eu pensei agora eu sei onde estamos. Foi bom, mas mais tarde eu fiquei nervoso." OLBRENT Reuters Brazil Online Report Entertainment News 20150517T150902+0000