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Vaticano defende papa por ter evitado termo "rohingya" em Mianmar

Publicado 29.11.2017, 17:05
© Reuters. Papa Francisco se reúne com bispos em Mianmar

Por Philip Pullella e Yimou Lee

YANGON (Reuters) - O Vaticano defendeu nesta quarta-feira a decisão do papa Francisco de não usar a palavra "rohingya" em público durante sua visita a Mianmar, dizendo que sua autoridade moral continua imaculada e que sua mera presença chamou atenção para a crise dos refugiados.

Mas em uma coletiva de imprensa, o porta-voz da Santa Sé também admitiu que a diplomacia do Vaticano "não é infalível" e que os outros têm direito às suas opiniões.

Na quinta-feira o papa parte para Bangladesh, que recebeu cerca de 625 mil muçulmanos rohingyas da predominantemente budista Mianmar em fuga de uma operação de repressão militar no Estado de Rakhine e onde ele deve se encontrar com refugiados rohingyas.

Desde que chegou a Mianmar, Francisco vem evitando calculadamente o termo carregado de conotações, seguindo conselhos de autoridades locais da Igreja. Elas temem que a menção provoque um incidente diplomático e vire o governo e os militares de Mianmar contra a minoria cristã.

Embora seu clamor por justiça, direitos humanos e respeito por todos tenha sido visto por muitos como aplicável aos rohingyas, que não são reconhecidos como cidadãos ou membros de um grupo étnico distinto, grupos de direitos humanos como a Anistia Internacional se disseram decepcionados.

© Reuters. Papa Francisco se reúne com bispos em Mianmar

"Acho que ficou bem claro, pelos temores locais, que o papa iria levar os conselhos muito a sério em público", disse o porta-voz do Vaticano, Greg Burke, na coletiva de imprensa, que também contou com vários bispos de Mianmar.

"Isso não diminui em nada o que o papa disse no passado, ou nada do que diz em particular", afirmou Burke. "O fato de que o papa está aqui e chama atenção para o próprio país é uma coisa incrivelmente positiva".

Dezenas de vilarejos rohingyas foram incendiados, e refugiados que foram a Bangladesh relataram assassinatos e estupros. Na semana passada Washington disse que a campanha militar incluiu "atrocidades horrendas" visando uma "faxina étnica".

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