BOGOTÁ (Reuters) - As chanceleres de Venezuela e Colômbia disseram nesta quarta-feira que deram um primeiro passo para normalizar a tensa situação na fronteira entre os dois países, mas Caracas manteve o fechamento da passagem binacional que provocou uma crise humanitária pela expulsão de centenas de colombianos.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, determinou no fim da semana passada o fechamento de um amplo setor da fronteira, como reação a um combate de militares com supostos contrabandistas, que deixou dois oficiais feridos.
Maduro declarou posteriormente um estado de exceção para restabelecer a ordem, com a ameaça de ampliar o fechamento em outros lugares da fronteira.
"Estamos satisfeitos com esta reunião e vamos seguir dando passos com firmeza, mas com unidade e com compromisso de amizade e de cooperação", disse a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, em declaração na cidade colombiana de Cartagena, ao final da reunião com sua homóloga colombiana.
A chanceler colombiana, María Ángela Holguín, defendeu a reabertura da fronteira e que as Forças Militares de ambos os países trabalhem de maneira conjunta na segurança da região, combatendo o contrabando e os grupos criminosos.
(Reportagem de Nelson Bocanegra e Luis Jaime Acosta)