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Vídeo da Força Aérea da China parece mostrar ataque simulado a base dos EUA em Guam

Publicado 21.09.2020, 09:48
© Reuters. Bandeiras dos EUA e da China

PEQUIM (Reuters) - A Força Aérea da China divulgou um vídeo que mostra bombardeiros H-6 de capacidade nuclear realizando uma simulação de ataque ao que parece ser a base da Força Aérea dos Estados Unidos de Andersen em Guam, uma ilha norte-americana do Pacífico, em um momento de acirramento das tensões regionais.

O vídeo, publicado no sábado na conta de Weibo da Força Aérea do Exército de Libertação Popular, coincide com o segundo dia de exercícios chineses perto de Taiwan, que Pequim reivindica, para expressar revolta com a visita de uma autoridade de alto escalão do Departamento de Estado norte-americano a Taipé.

Guam abriga grandes instalações militares dos EUA, incluindo a base aérea, que seria fundamental para uma reação a qualquer conflito na região Ásia-Pacífico.

O vídeo de 2min15s da Força Aérea da China, que tem uma música de fundo solene e dramática, como a de um trailer de um filme de Hollywood, mostra bombardeiros H-6 decolando de uma base deserta e se chama "O deus da guerra H-6K parte para o ataque!"

Na metade do vídeo, um piloto aperta um botão e libera um míssil contra uma pista à beira-mar não identificada.

O míssil ruma para a pista, uma imagem de satélite da qual se parece exatamente com a configuração de Andersen.

A música para de repente quando imagens do solo tremendo surgem, seguidas por uma visão aérea de uma explosão.

"Somos os defensores da segurança aérea da pátria-mãe; temos a confiança e a capacidade de defender sempre a segurança dos céus da pátria-mãe", escreveu a Força Aérea em uma descrição curta do vídeo.

Nem o Ministério da Defesa chinês nem o Comando Indo-Pacífico dos EUA responderam a pedidos de comentários sobre o vídeo.

Collin Koh, bolsista de pesquisa do Instituto de Estudos Estratégicos e de Defesa de Cingapura, disse que a filmagem almeja ressaltar a destreza crescente da China em projeções de poder de longo alcance.

© Reuters. Bandeiras dos EUA e da China

"O vídeo pretende alertar os americanos que até posições supostamente seguras de retaguarda, como Guam, podem ficar ameaçadas quando conflitos sobre pontos de atrito regionais, seja Taiwan ou o Mar do Sul da China, irromperem", opinou.

O H-6 esteve envolvido em diversos voos chineses nos arredores e perto de Taiwan, de acordo com a Força Aérea taiwanesa, incluindo aqueles da semana passada. O H-6K é o modelo mais recente do bombardeiro, que se baseia no clássico Tu-16 soviético dos anos 1950.

(Da redação de Pequim e Yew Lun Tian; reportagem e redação adicional de Ben Blanchard em Taipé)

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