JERUSALÉM (Reuters) - Breves confrontos ocorreram neste domingo entre a polícia israelense e palestinos na mesquita de Al Aqsa devido a visitas de judeus ao complexo reverenciado no judaísmo como o local em que ficavam dois templos bíblicos destruídos.
Não há relatos de que alguém tenha se ferido gravemente, no que a polícia descreveu como ataques com pedras por jovens palestinos que foram dispersados posteriormente.
Autoridades palestinas disseram que a polícia removeu fiéis muçulmanos à força para abrir caminho a visitantes judeus e disparou balas de borracha durante o confronto em um dos locais mais sensíveis do conflito entre árabes e israelenses.
Estava tudo tranquilo quando as preces muçulmanas do meio-dia foram realizadas, mas o incidente foi condenado por autoridades palestinas, que administram uma área limitada na Cisjordânia ocupada.
Em um comunicado, a Autoridade Palestina disse que considera “o governo da ocupação de Israel totalmente responsável pelo acirramento de tensões que resultou da incursão israelense no complexo da mesquista de Al Aqsa, na Jerusalém ocupada”.
Após o episódio de violência, o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, determinou que as visitas israelenses “continuarão, mas mantendo a ordem no local”, segundo comunicado oficial.
(Por Jeffrey Heller)