Por Eric M. Johnson e Jon Herskovitz
SEATTLE/AUSTIN (Reuters) - O republicano Donald Trump ganhou a votação no Colégio Eleitoral dos Estados Unidos nesta segunda-feira e se tornou o vencedor oficial da eleição presidencial norte-americana, afastando com facilidade as esperanças de um pequeno movimento que buscava impedí-lo de chegar à Casa Branca.
Trump conquistou mais que os 270 votos no Colégio Eleitoral necessários para vencer, apesar de meia dúzia de delegados terem quebrado a tradição e votado contra as diretrizes estaduais, o maior número em um século.
Um grupo de democratas em todo o país esperava convencer republicanos a mudar de lado e votar pela democrata Hillary Clinton, que saiu vencedora no voto popular na eleição de 8 de novembro.
No final, no entanto, mais democratas do que republicanos romperam com seu partido. Quatro eleitores democratas votaram em outra pessoa que não Hillary, enquanto dois republicamos viraram as costas para Trump.
Bret Chiafalo, 38, de Everett, Washington, foi um dos três eleitores de seu Estado a votar em Colin Powell, ex-secretário de Estado republicano, em vez de Hillary, afirmando acreditar que Powell é mais preparado para o cargo do que Trump.
"(Nossos pais fundadores) disseram que o Colégio Eleitoral não deve eleger um demagogo, não deve eleger alguém influenciado por potências estrangeiras, não deve eleger alguém que não está preparado para a Presidência. Trump fracassa nesses três quesitos, diferentemente de qualquer outro candidato que já vimos na história americana", disse Chiafalo em entrevista.