CENÁRIO MACROECONÔMICO
A semana termina com os indicadores de mercado de trabalho americano, onde a maior atenção será dada aos custos de mão de obra, principalmente em vista aos mais recentes resultados nos EUA.
Entre o PIB e indicadores de atividade econômica, aqueles correlatos à inflação continuam moderados e traçam um panorama difícil para o Federal Reserve, pois sem inflação, a indicação é de que a margem de preços continua apertada e ainda dependendo desta atividade econômica aquecida.
Novamente, um problema que adoraríamos ter.
No Brasil, as atenções se voltam ao PIB, com perspectivas médias de estabilidade e contração mais modesta no indicador acumulado em 12 meses.
Este seria o sinal de finalmente saída da crise instalada há ao menos 4 anos e com seu auge há um ano, na conclusão do processo de impeachment.
Ainda que venha negativo, há uma flagrante tendência de melhora de parte dos indicadores, em resposta às ações da equipe econômica.
CENÁRIO POLÍTICO
O presidente brasileiro se reúne com Xi Jinping, na tentativa de estreitar laços comerciais entre os dois países, ainda assim, os laços entre Brasil e China talvez pudessem esperar o momento político mais propício em nível local, principalmente com os recentes tropeços no congresso.
A baixa volatilidade global pode ter sido um momento interessante para acordos comerciais, todavia entre delações como a de Funaro, tentativa de emplacar as reformas e atrasos inclusive na aprovação de novos membros do BC indicam que a viagem poderia ser efetuada em outro momento.
Na verdade, a ausência pode ser exatamente estratégica.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros em NY operam alta, na expectativa pela série relevante de indicadores na agenda de hoje.
Na Ásia, o fechamento foi positivo na sua maioria, com o PMI de manufatura chinês acima das expectativas e do resultado anterior.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, após abertura negativa e tentativa de alta, enquanto os Treasuries operam com rendimento positivo em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, o ouro volta a subir com o dólar mais estável e o minério de ferro reforça a alta nos portos chineses, em resposta aos indicadores industriais acima das expectativas.
O petróleo abriu negativo em Londres e em NY, ainda por conta do furacão que atingiu a região produtora da commodity no Texas, o que leva ao forte alta da gasolina.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1491 / -0,33 %
Euro / Dólar : US$ 1,19 / 0,042%
Dólar / Yen : ¥ 110,14 / 0,145%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / 0,023%
Dólar Fut. (1 m) : 3161,17 / -0,45 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 18: 7,54 % aa (-0,12%)
DI - Julho 19: 8,14 % aa (-0,37%)
DI - Janeiro 21: 9,18 % aa (-0,97%)
DI - Janeiro 25: 10,14 % aa (-0,88%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,07% / 70.835 pontos
Dow Jones: 0,25% / 21.948 pontos
Nasdaq: 0,95% / 6.429 pontos
Nikkei: 0,23% / 19.691 pontos
Hang Seng: -0,06% / 27.953 pontos
ASX 200: 0,18% / 5.725 pontos
ABERTURA
DAX: 0,725% / 12143,19 pontos
CAC 40: 0,810% / 5126,76 pontos
FTSE: 0,261% / 7450,04 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 71458,00 pontos
S&P Fut.: 0,154% / 2473,90 pontos
Nasdaq Fut.: 0,188% / 6002,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,06% / 84,73 ptos
Petróleo WTI: -1,00% / $46,76
Petróleo Brent:-0,62% / $52,53
Ouro: -0,20% / $1.318,75
Minério de Ferro: 3,66% / $76,83
Soja: 1,57% / $18,00
Milho: 0,44% / $343,50
Café: 0,59% / $128,30
Açúcar: -0,90% / $14,30