Elon Musk, CEO da Tesla (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34), tem muita influência nas redes sociais e é capaz de impulsionar classes de ativos e mudar o discurso do mercado com apenas um tuíte. Ele tem cerca de 60 milhões de seguidores devotos no Twitter), que acompanham suas palavras para saber qual ação ou criptomoeda comprar.
Por isso, vamos analisar hoje dois fundos negociados em bolsa (ETFs) cuja carteira pode ser do interesse de Musk e dos seus fãs.
1. ARK Autonomous Technology & Robotics
- Preço atual: US$85,84
- Média de 52 semanas: US$52,63-101,11
- Taxa de administração: 0,75% ao ano
As métricas recentes sugerem:
“A inteligência artificial (IA) no mercado de robótica deve registrar um crescimento anual composto de 28% durante o período de 2021-2026. A IA e a robótica fornecem uma poderosa combinação de tarefas e processos de automação.”
A Tesla tem estado no noticiário nas últimas semanas, já que o grupo vem usando cada vez mais a inteligência artificial e a robótica no desenvolvimento da sua atualização de software para direção urbana, chamado Full Self-Driving (FSD) V11. A fabricante de veículos elétricos também está construindo um robô humanoide, chamado Tesla Bot.
O fundo ARK Autonomous Technology & Robotics (NYSE:ARKQ) investe em empresas com foco no desenvolvimento tecnológico de robótica, automação, transporte autônomo, armazenamento de energia, exploração espacial e impressão 3D. Os investidores que acompanham Musk concordariam que esses tópicos estão entre seus favoritos.
O ARKQ possui 40 participações e começou a ser negociado em setembro de 2014. Seus 10 principais nomes respondem por 53% do seu patrimônio líquido de US$3,1 bilhões. Em termos setoriais, os veículos autônomos respondem pela maior parcela (42,9%), seguidos de robótica (19,4%) e armazenamento de energia (12,6%).
Entre seus principais nomes investidos estão Tesla; o grupo de sistemas de posicionamento global (GPS) Trimble (NASDAQ:TRMB); Kratos Defense Security Solutions (NASDAQ:KTOS), especializada em sistemas teledirigidos, comunicações via satélite e soluções de segurança cibernética; e Unity Software (NYSE:U), que oferece ferramentas de software para a indústria de games.
O fundo gerou um retorno de 49,5% no último ano e 13% no acumulado de 2021. Ele atingiu a máxima recorde em meados de fevereiro. Desde então, muitos dos nomes no fundo ficaram sob pressão. Os investidores interessados podem considerar um movimento até US$83 como um melhor ponto de entrada.
2. Procure Space ETF
- Preço atual: US$31,40
- Média de 52 semanas: US$20,26-32.40
- Retorno do dividendo (Yield): 1,15%
- Taxa de administração: 0,75% ao ano
Este ETF pode atrair investidores interessados nos planos de Musk de levar humanos a Marte nos próximos anos. Sua empresa, a SpaceX, tem grandes ambições e está inclusive colaborando com a NASA em diversos projetos.
Como parte do programa Artemis, por exemplo, a NASA escolheu a SpaceX para continuar desenvolvendo seu primeiro módulo comercial humano que irá levar com segurança os próximos dois astronautas americanos à lua.
O Procure Space ETF (NASDAQ:UFO) fornece exposição a empresas envolvidas em indústria espaciais. O fundo começou a ser negociado em abril de 2019.
O UFO detém 36 ações e rastreia os retornos do índice S-Network Space. Quase 76% das empresas estão sediadas nos EUA. Em seguida vêm empresas da França, Canadá, Luxemburgo e Japão, entre outros.
Cerca de 44,3% das empresas do setor de serviços de comunicação, seguidas dos setores industrial (32,67%) e tecnologia da informação (15,07%). Os 10 principais nomes respondem por cerca de 20% do seu patrimônio líquido de US$126,1 milhões.
Entre os principais nomes da sua carteira estão Globalstar (NYSE:GSAT), que oferece serviços móveis de satélite; Garmin (NASDAQ:GRMN) (SA:G1RM34), fornecedora de navegação GPS e aparelhos sem fio; Trimble; Iridium Communications (NASDAQ:IRDM), que presta serviços de voz e comunicação; e o grupo canadense de tecnologia espacial MDA (TSX:MDA).
Nos últimos 12 meses, o UFO registra alta de 44,6% e entregou um retorno de 23,7% até agora no ano. O fundo atingiu sua máxima histórica em fevereiro. Os investidores interessados podem considerar as correções como oportunidades de compra.