Mercado cripto encara liquidações em massa com queda do Bitcoin
Os preços do açúcar cristal branco caíram no mercado spot de São Paulo na última semana, conforme aponta levantamento do Cepea. Entre 10 e 14 de março, a média do Indicador CEPEA/ESALQ foi de R$ 140,58/saca de 50 kg, baixa de 0,6% em relação à do intervalo anterior. Pesquisadores do Cepea explicam que as desvalorizações ocorrem mesmo sendo período final de entressafra, momento em que a oferta de açúcar por parte das usinas se torna cada vez mais limitada. Ainda conforme o Centro de Pesquisas, a demanda no spot paulista está fraca, com alguns compradores buscando negociar apenas quando os preços estão mais atrativos. Isso tem levado algumas usinas a reduzirem seus valores, sobretudo para lotes do açúcar com cor Icumsa de até 180, que é o tipo mais comercializado.
ETANOL: Indicadores seguem em queda
Pressionadas pela combinação de baixa demanda e maior oferta, as cotações dos etanóis tiveram novas quedas no mercado spot do estado de São Paulo na última semana. No geral, levantamentos do Cepea mostram que o mercado esteve praticamente “travado”, com algumas usinas ofertando o produto a valores menores. Entre 10 e 14 de março, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado fechou em R$ 2,8245/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), recuo de 0,57% em relação ao período anterior. Para o anidro, a variação foi negativa em 0,13% em igual comparativo, com o Indicador a R$ 3,2449/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins).
TRIGO: Preços têm novas altas
Os preços do trigo seguem em alta no Brasil. Pesquisadores do Cepea explicam que o suporte vem da disponibilidade limitada do cereal no mercado doméstico neste período de entressafra. Vendedores que ainda detêm o produto estão afastados das negociações, enquanto compradores estão mais ativos, em busca de novos lotes. Assim, conforme o Centro de Pesquisas, muitos demandantes têm se voltado às importações, que, segundo estes agentes, apresentam valores atrativos. Quanto à safra de 2025, previsões iniciais da Conab apontam aumento de 15,6% na produção de trigo frente à temporada de 2024, somando 9,117 milhões de toneladas. A produtividade deve ter recuperação de 18%, indo para 3,04 toneladas/hectare, enquanto a área de cultivo deve cair 2,1%, para quase 3 milhões de hectares. Ainda segundo a Companhia, essa redução na área se dá pelas incertezas quanto ao clima e ao mercado.