Ontem, foi dia de ajuste técnico, depois de o dólar despencar mais de 4% na véspera, maior queda desde meados de 2018, com investidores reagindo positivamente à eleição de um Congresso mais à direita no domingo passado. Sempre que cai muito, mercado corrige um porco no dia seguinte. E ontem, não foi diferente em vários momentos do dia.
Mercado externo também estava otimista, na expectativa de que os bancos centrais ao redor do mundo maneirem um pouco o ritmo de aumentos dos juros. Ou seja, subam, mas não tão intensamente as taxas de seus países. O BC da Austrália ja promoveu um aumento menor do que o esperado nos custos dos empréstimos. Vamos acompanhar os discursos de dirigentes do Fed e como serão os próximos passos dos juros por lá, e na Europa, também.
A certeza é de que veremos um câmbio mais sensível ao noticiário político e às pesquisas eleitorais diante da perspectiva de um segundo turno muito disputado. A volatilidade deve imperar no cenário!
Ontem, o dólar avisar fechou o dia cotado a R$ 5,1678 para venda, após ter oscilado entre R$ 5,1090 e R$ 5,2223.
Hoje, teremos a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, Opep+ e devem cortar a produção. A medida reduziria a oferta em um mercado de petróleo que executivos e analistas de empresas de energia dizem que já está apertado devido à demanda saudável, falta de investimento e problemas de fornecimento.
No calendário para hoje, teremos no Brasil a produção industrial de agosto e PMI de setembro, além de fluxo cambial estrangeiro. Nos EUA, ADP de setembro (variação de empregos privados), balança comercial de agosto, PMI de setembro e discurso de Raphael Bostic, membro do Fomc.
Bons negócios, turma, e que tenham muitos lucros! Com essa volatilidade, deve ter muita gente ganhando dinheiro!