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Futuros dos EUA Sobem após S&P 500 Deslizar para o Mercado de Ursos

Publicado 14.06.2022, 07:57
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ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa na terça-feira depois que o S&P 500 entrou em mercado de urso, indicando que o principal benchmark dos EUA caiu 20% ou mais em relação à alta recente.

O Nikkei do Japão caiu 1,32%, para 26.629,86 pontos. O Banco do Japão disse na terça-feira que comprará 625 bilhões de ienes (US$ 4,65 bilhões) na quarta-feira em meio ao aumento dos rendimentos de seus títulos. Os JGBs com vencimento em um a três anos e aqueles com vencimentos de três a cinco anos, serão incrementado na casa de Y475 bilhões cada ante planejado inicialmente. Também planeja aumentar para Y800 bilhões ante seu plano inicial de Y500 bilhões as compras de JGBs com vencimentos de cinco a 10 anos.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,46%, fechando em 2.492,97 pontos.

A Austrália registrou um dos piores desempenhos na região. O S&P/ASX 200 voltou a ser negociado na terça-feira após feriado e fechou em queda de 3,55%, em 6.686 pontos. Todos os setores terminaram a sessão em baixa, com o setor de energia caindo mais de 5%. Materiais e tecnologia caíram mais de 4%. Todos os grandes bancos também fecharam em baixa. Entre as mineradoras, BHP caiu 4,5%, Fortescue Metals (ASX:FMG) despencou 8,1% e Rio Tinto (LON:RIO) recuou 4,6%. As produtoras de petróleo Santos e Woodside Energy fecharam em baixa de 5,6% e 5,9%, respectivamente.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng oscilou entre território positivo e negativo, para finalmente fechar "flat", em 21.067,99 pontos.

Na China continental, as bolsas resistiram à tendência regional. O Shanghai Composite fechou em alta de 1,02%, a 3.288,91 pontos, enquanto o Shenzhen Component subiu 0,21%, para 12.023,79 pontos.

À medida que a China começa a reabrir e Pequim sinaliza alguma intenção de facilitar a regulamentação no setor de tecnologia, os estrategistas do JP Morgan estão cautelosamente otimistas em relação ao país, argumentando que apesar da continuidade das incertezas de curto prazo, os ventos contrários são cíclicos e não estruturais, o que significa que as perspectivas de longo prazo da China permanecem intactas e que motores de crescimento de longo prazo da China ainda são válidos.

Os mercados chineses foram atingidos nos últimos 15 meses, pela estratégia “zero-Covid” do país e os bloqueios das principais cidades sufocando a atividade econômica, enquanto as repressões regulatórias pressionaram ainda mais as empresas, principalmente os titãs da internet doméstica, como Tencent e Alibaba (NYSE:BABA). O índice Hang Seng Tech de Hong Kong caiu cerca de 25% desde o ano passado, enquanto o Shanghai Composite caiu cerca de 9%.

Segundo analista do JPMorgan (NYSE:JPM) Asset Management, os esforços para reabrir as cidades e lançar campanhas de vacinação indicam que Pequim percebeu que sua estratégia de “Covid-zero” é insustentável. Em vez disso, o país parece estar em transição para uma política de “Viver com Covid”. As duas maiores cidades da China, Xangai e Pequim, afrouxaram algumas medidas contra o Covid no início da semana passada, mas impuseram algumas restrições adicionais mais uma vez na sexta-feira.

Segundo o banco, a China ainda é um bom diversificador para a carteira de ações e também para a carteira de títulos, porque o banco central da China tem desafios diferentes dos bancos centrais da Europa e dos EUA. O principal índice de preços ao consumidor da China em abril subiu apenas 2,1% frente ao ano passado, em comparação com os 7,4% vistos na zona do euro no mesmo mês e 8,3% nos EUA. Ambos viram novas acelerações em maio e como tal, o PBoC poderia flexibilizar mais a sua política monetária, com a taxa de referência para hipotecas já tendo sido reduzida. A direção da política fiscal também está mudando. Há mais apoio do governo, tem mais dinheiro destinado à ferrovia, investimento em infraestrutura, investimento aeroportuário, redução de impostos, incentivo à compra de carros, em um mercado automobilístico abalado no momento.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão caiu 0,6%.

EUROPA: As bolsas europeias recuam nas negociações matinais nesta terça-feira após fortes quedas nos mercados globais na segunda-feira, com os investidores reagindo ao potencial aumento de juros mais agressivo pelos bancos centrais da Europa e dos Estados Unidos após último relatório de inflação.

O pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,90% no final da manhã, tendo inicialmente subido 1% no início da sessão. As ações do varejo lideram as perdas, enquanto os bancos sobem.

O alemão DAX 30 cai 0,74%, o francês CAC 40 recua 1,23% e o FTSE MIB da Itália perde 0,96%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 0,56% e o português PSI 20 cai 0,30%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,91%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) cai 1,9%, Antofagasta (LON:ANTO) recua 0,6%, BHP cai 0,8% e Rio Tinto opera em baixa de 1%.

O Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra anunciará sua última decisão sobre a taxa de juros na quinta-feira. O Banco do Japão, o Banco Nacional Suíço e o BC do Brasil também se reúnem nesta semana.

Entre os dados divulgados, a inflação alemã acelerou 7,9% em relação ao ano passado, pelos padrões nacionais em maio, para uma alta de cinco décadas.

A taxa de desemprego no Reino Unido aumentou 3,8% nos três meses até abril, revelou o Escritório de Estatísticas Nacionais na terça-feira. Enquanto isso, as vagas de emprego subiram para um recorde de 1,3 milhão.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA sobem ligeiramente na manhã de terça-feira, depois que o S&P 500 voltou ao território de baixa na segunda-feira, antes da reunião de política de dois dias do Federal Reserve nesta semana.

Em mais um dia de intensa liquidação na sessão regular de segunda-feira, o S&P 500 caiu 3,88%, para 3.749,63 pontos, seu nível mais baixo desde março de 2021 e está mais de 21% em relação ao recorde de janeiro.

Enquanto isso, o Dow caiu 2,79%, em 30.516,74 pontos, o que representa cerca de 17% abaixo de seu recorde. O Nasdaq Composite caiu quase 4,68%, em 10.809,22 pontos ou mais de 33% em relação ao seu recorde de novembro.

O rendimento da nota do Tesouro de 10 anos caiu cerca de 9 pontos-base para 3,276%, reduzindo os ganhos após subir para 3,39% e registrando seu maior movimento desde 2020 na sessão anterior. O rendimento dos títulos do Tesouro de 30 anos caiu cerca de 4 pontos base para 3,326%. O rendimento de 2 anos, por sua vez, subiu 3 pontos base para 3,311%. Os rendimentos movem-se inversamente aos preços e um ponto base é igual a 0,01%.

A curva de rendimento das Notas do Tesouro de 2 e 10 anos inverteu brevemente na segunda-feira, pela primeira vez desde o início de abril, com os investidores se preparando para a perspectiva de uma política monetária agressiva para reduzir a inflação. Essa medida é monitorada de perto pelos "traders" e muitas vezes é vista como um indicador de recessão.

Os movimentos ocorrem após uma intensa liquidação durante a sessão regular em Wall Street, enquanto os participantes do mercado aguardam o início da reunião de política de dois dias do Federal Reserve, que termina na quarta-feira.

Os investidores estão se preparando para a possibilidade do Federal Reserve "provavelmente" aumentar a taxa de juros mais do que o esperado nesta semana, maior do que os 50 ponto-base que muitos esperam.

Os "traders" agora veem uma chance de mais de 90% de uma alta de 75 pontos-base na reunião do FED desta semana, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group que mede os preços nos mercados futuros de fundos federais. Alguns investidores também estão esperando um tom mais agressivo do banco central depois que os relatórios de inflação da semana passada mostraram que os preços estão mais quentes do que o esperado.

Na agenda econômica, espera-se a leitura mais recente do índice de preços ao produtor de maio às 9h30.

CRIPTOMOEDAS: O mercado de criptomoedas continua sua liquidação, tomando outra perna mais baixa nesta terça-feira.

O sentimento mostrou poucos sinais de reversão de seu curso na terça-feira, com o Índice de Medo e Ganância Cripto caindo para 8 ante 100, sinalizando "medo extremo" entre os investidores e abaixo de 11 na segunda-feira. A confiança nos mercados cripto foi impactado pelo banho de sangue em Wall Street e a plataforma de cripto Celsius e a Binance que interromperam transações de saques/transferências entre contas e algumas empresas cortaram empregos na segunda-feira.

O Bitcoin chegou a ser negociado abaixo de US $ 21.000 momentaneamente na terça-feira, mas recupera para a casa dos US $ 22.000 ainda na sessão da manhã. O maior ativo digital estava em US$ 30.000 na sexta-feira, mas diminuiu para US $ 27.000 no domingo antes de recuar para US $ 24.000 na segunda-feira. O Bitcoin perde próximo de 70% de sua alta histórica de US 69.000 registrada em novembro de 2021.

Bitcoin: -6,37%, em US $ 22.455,10
Ethereum: -2,69%, em US $ 1.189,56
Cardano: +9,51%
Solana: +7,78%
Dogecoin: +0,43%
Shiba Inu: +5,86%
Terra Classic: +2,97%
XRP: +0,68%
Litecoin: +5,91%

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: +0,40%
SP500: +0,59%
NASDAQ100: +0,99%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -0,11%
Brent: +0,88%
WTI: +0,79%
Soja: +0,29%
Ouro: -0,48%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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