Com a desaceleração da economia Chinesa e como consequência o enfraquecimento da procura por matérias-primas, coloca em risco a riqueza econômica do países ricos em recursos naturais, como a Austrália, Nova Zelândia, Canadá e Brasil.
Na semana passada, o anúncio sobre política monetária do banco central da Austrália (RBA) manteve um tom familiarmente neutro, mas os investidores continuam a antecipar pelo menos um corte de 25 pontos base na taxa de juros ao longo dos próximos 12 meses. A recente fraca leitura do emprego poderá alimentar a especulação de que virá uma flexibilização quantitativa mais cedo do que se espera, o que pesará sobre o dólar australiano.
No lado positivo, o dólar australiano caiu cerca de 25% nos últimos dois anos, dando origem a uma melhoria da competitividade dos exportadores.
O governador do Banco do Japão (BoJ) Haruhiko Kuroda, disse na sexta-feira (09/10) que os bancos centrais das economias avançadas, incluindo o BoJ, devem manter suas políticas de flexibilização quantitativa e ficar prontos para agir se a inflação ficar bem abaixo dos seus objetivos. O governador culpou o colapso dos custos do petróleo como uma das origens da baixa inflação em muitos dos países avançados, sublinhando que não vê ainda nenhuma necessidade dos países implementarem adicionais medidas fiscais e monetárias para estimular o crescimento.
Desde o início do ano o AUD/JPY caiu mais de 9,0% e na quinta-feira passada (08/10) realizou uma mudança de fase, passando de baixa para uma fase de recuperação. O par subiu na sessão de sexta-feira (09/10) com uma elevada amplitude e fechou no verde próximo do máximo do dia. O estocástico evidencia um mercado sobrecomprado mas mesmo com o par bem em território sobrecomprado, não devemos lutar, contra a forte tendência de alta.
Espera-se um movimento ascendente até a uma resistência diária nos 89,36, na quebra acima do máximo de sexta-feira nos 88,32 (cenário 1) ou esperar por um ressalto numa resistência chave nos 87,50 (cenário 2).