Ações da Prio caem 5% depois de agência interditar produção
O encontro em Washington nesta segunda-feira tem potencial para redefinir os mercados globais. O presidente Donald Trump recebe o ucraniano Volodymyr Zelensky na Casa Branca, com a presença também de Friedrich Merz, da Alemanha, Emmanuel Macron, da França, e Keir Starmer, do Reino Unido.
As conversas serão acompanhadas não apenas pelo simbolismo político, mas pelo que sinalizam a investidores em busca de direção.
Na minha visão, mesmo avanços graduais poderiam desencadear uma forte alta. Há meses, os mercados vêm sendo condicionados a esperar confronto. Um gesto em direção ao compromisso já seria suficiente para alterar o equilíbrio. É assim que os mercados funcionam: reagem a mudanças nas probabilidades, não apenas nos resultados.
Já vemos sinais iniciais desse posicionamento. Futuros na Europa e nos EUA avançam de forma moderada, enquanto as bolsas da Ásia registram ganhos mais firme, com a Índia no maior nível em três meses e Xangai perto de recordes históricos. Ativos defensivos, de Treasuries a ouro, seguem recebendo fluxos, mas isso reflete a proteção contra uma possível frustração, mais do que uma convicção de que as negociações fracassarão.
O volume de recursos parados é marcante. Gestores de fundos permanecem cautelosos, com baixa exposição em ações e elevados níveis de liquidez.
Se a Casa Branca sinalizar qualquer avanço, esse capital será rapidamente alocado. O movimento ganharia tração à medida que gestores tentassem evitar ficar para trás.
As implicações para os ativos são amplas. Ouro e Treasuries provavelmente perderiam força com a menor busca por proteção. O petróleo poderia se acomodar em uma faixa mais previsível caso diminuam os receios de sanções ou de interrupção da oferta. O dólar tenderia a se enfraquecer diante de moedas de maior rendimento.
Os ativos digitais, como o bitcoin, que recuou mais cedo na semana, provavelmente encontrariam novo fôlego. Nos últimos meses, o mercado cripto tem funcionado como termômetro do apetite por risco, e maior confiança no diálogo se refletiria diretamente nos preços.
Tudo isso ocorre às vésperas de Jackson Hole. Jerome Powell deve preparar o terreno para um corte de juros em setembro, mas a política monetária já está amplamente precificada. É a geopolítica que pode ditar o ritmo dos mercados nas próximas semanas.
Os investidores não precisam de um acordo perfeito. Precisam apenas de confirmação de que a diplomacia ainda importa. Um único sinal de Washington pode recalibrar carteiras de ações, títulos, commodities e criptoativos.
Se esta reunião mudar o tom, mesmo que de forma sutil, poderá representar mais do que um rali de curto prazo. Poderá abrir espaço para uma realocação sustentada por investidores globais que aguardam, paralisados, por clareza. É por isso que os riscos para os mercados nesta semana são tão elevados.
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