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Balanço da GM Não Apresentará Números para se Empolgar com a Ação

Publicado 01.02.2019, 06:52
Atualizado 02.09.2020, 03:05

- Resultados do 4T2018 serão divulgados na quarta-feira, 6 de fevereiro, antes da abertura do mercado;

- Expectativa de receita: US$ 36,48 bilhões;

- Expectativa de lucro por ação: US$ 1,22.

Será difícil para a General Motors (NYSE:GM) conseguir impressionar mais os investidores quando divulgar seu balanço do quarto trimestre na próxima semana. No início deste mês, a fabricante de automóveis emitiu um prognóstico de surpresa antes dos resultados, mostrando que está pronta para aproveitar os benefícios da sua reestruturação e do sólido desempenho dos seus modelos mais vendidos.

No dia 11 de janeiro, a GM divulgou projeções bastante otimistas para 2019, desafiando as expectativas do mercado de que uma desaceleração na China e os maiores custos de materiais afetariam os lucros das fabricantes de automóveis, que já haviam visto o pico do seu boom econômico.

General Motors (GM): Gráfico de 1 mês

De acordo com a previsão da GM, o lucro ajustado de 2019 aumentará entre US$ 6,50 e US$ 7 por ação, superando facilmente as estimativas dos analistas de US$ 5,92. A companhia sediada em Detroit também afirmou que vai exceder a faixa superior da sua previsão de lucro do ano passado, que era de US$ 6,20 por ação.

Os cortes de custos, incluindo o possível fechamento de cinco fábricas na América do Norte neste ano, aumentarão o lucro de 2019 em US$ 2,5 bilhões, segundo a empresa. A diretora financeira da companhia, Dhivya Suryadevara, disse a repórteres que a série de iniciativas de reestruturação planejada pela GM elevará o lucro em US$ 6 bilhões ao todo, até 2020.

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Essas estimativas otimistas foram suficientes para impulsionar as ações da GM no primeiro mês de 2019, que se valorizaram 16%, bem como para reduzir suas perdas de um ano em cerca de 8%.

Mas o caminho que a GM terá pela frente não é tão claro como prevê a CEO da companhia, Mary Barra.

Em nossa visão, Barra fez um grande trabalho ao definir a direção da companhia em um momento em que os fabricantes tradicionais de automóveis estão enfrentando obstáculos consideráveis, tanto cíclicos quanto de longo prazo.

No curto prazo, a guerra tarifária entre EUA e China em breve começará a repercutir nos resultados da GM se ambos os países não conseguirem resolver sua disputa. Por outro lado, as vendas de automóveis nos EUA atingiram o pico em 2016 e vêm caindo desde então. Essa métrica pode ceder ainda mais se houver uma desaceleração da demanda dos consumidores na China e no resto do mundo. No terceiro trimestre encerrado em 30 de setembro, a maior filial da GM registrou uma queda de 15% nas entregas na China.

Além disso, a ameaça do presidente Donald Trump de eliminar os subsídios da GM em resposta ao seu anúncio de cortes de empregos e fechamentos de fábricas nos EUA pode ser um empecilho para a ação.

Além desses riscos macroeconômicos, a GM também está enfrentando empresas inovadoras, como a Tesla (NASDAQ:TSLA) e a unidade de carros autônomos da Alphabet, Waymo, que começou a desenvolver tecnologia para esses veículos há quase uma década e, por isso, está muito à frente no jogo.

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A ascensão da economia colaborativa possivelmente reduzirá o número de carros nas estradas. À medida que essas tendências vão ganhando força nos próximos anos, pode haver uma diminuição ainda maior do desejo de possuir carros, reduzindo o tamanho do setor e a participação de mercado das fabricantes de automóveis individuais.

A nova aposta da GM em carros elétricos e autônomos manterá a empresa na corrida. Mas o sucesso não é garantido. A GM está competindo com alguns dos rivais mais capitalizados do setor, como o Google (NASDAQ:GOOGL). Por enquanto, a receita que impulsiona os expressivos dividendos da GM – que rendem atualmente 4% – vem de caminhões e SUVs “beberrões”.

Resumo

Barra merece crédito por preservar o vigor das margens com vendas estáveis e posicionar bem a companhia para o futuro da mobilidade. Mas as ações do setor automotivo não são um bom lugar para investir neste momento, diante de tantos riscos no horizonte.

Em nossa visão, os papéis da GM são bons para operações de curto prazo, ideais para investidores que gostam de comprar barato e vender caro.As apostas de ganho no longo prazo para essa ação não renderam muito para os investidores no passado, e o futuro não parece ser tão brilhante quanto Barra prevê.

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