Banco do Brasil (BBAS3): Uma mina de ouro de dividendos?

Publicado 02.06.2025, 13:15

O Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) é uma das maiores instituições financeiras do país. Foi criado em 1808 por D. João VI, ainda no Brasil Império, com objetivo de fortalecer o setor financeiro na época.

Todavia, com a volta da Família Real à Portugal, em 1821, o Banco do Brasil teve suas atividades encerradas devido à falta de recursos - causada especialmente pelos saques feitos pelos portugueses.

Cerca de uma década depois, em 1833, o BB retomou as suas atividades, principalmente após o aporte de empresários da época, como o Barão de Mauá.

Aumentando seu protagonismo no setor financeiro do país, em 1851, o Banco do Brasil se fundiu ao Banco Comercial do Rio de Janeiro.

Antes do final do século, houve a fusão entre o BB e o Banco da República dos Estados Unidos do Brasil, instituição financeira que surgiu após a Proclamação da República.

No início do século XX, o Banco do Brasil começou a negociar as suas ações na Bolsa de Valores.

As décadas seguintes foram marcadas pelo crescimento do BB e de suas atividades, sendo que nos anos 1930, o grupo passou a prestar serviços ligados à área de previdência privada.

Até a década de 1960 o BB também era responsável pela emissão da moeda e pelo controle monetário. Contudo, após o golpe militar de 1964, foram criados o Banco Central do Brasil e o Conselho Monetário Nacional - órgãos que ficaram responsáveis por estes serviços.

Com isso, o BB voltou seus investimentos para o setor de serviços bancários, principalmente voltados ao varejo.

A partir do final dos anos 1990, o Banco do Brasil voltou a ter maior impacto nacional, sendo que em 1994 a instituição financeira foi responsável por colocar o Real no mercado.

No início dos anos 2000, o BB passou a investir e modernizar sua área digital. Também foi neste período que o negócio aderiu ao Novo Mercado da Bolsa.

Nos anos seguintes o grupo também reforçou sua presença na área de varejo, se destacando por suas linhas de créditos voltadas para as áreas do agronegócio e da educação.

Além disso, a instituição bateu marcas históricas em relação ao seu lucro, e em 2020 o BB registrou R$13,9 bilhões de lucro líquido.

O Banco do Brasil possui mais de 5 mil agências espalhadas pelos municípios do país, além de contar com mais de 15 mil pontos de atendimento distribuídos em território nacional.

O Banco do Brasil também tem forte atuação internacional, sendo presente em mais de 20 países.

O Banco do Brasil tem seu foco de atuação voltado para o segmento de varejo bancário e oferece produtos como conta poupança, conta corrente, investimentos e empréstimos, entre outros.

Além disso, o BB é conhecido por suas linhas de crédito voltadas ao agronegócio brasileiro.

O grupo tem, ainda, participação direta no BB Seguridade (BVMF:BBSE3), negócio voltado para a área de seguros, previdência e corretagem.

Para adquirir ações do Banco do Brasil, o investidor deve acessar o site ou aplicativo de sua corretora e buscar pelo código BBAS3.

No gráfico semanal das ações do Banco do Brasil (BBAS3) notamos como os preços chegam para testar uma região importante de suporte, desde meados de 2024 (retângulo verde).

Este nível de preços, entre R$ 24,45 até R$ 23,20, tem sustentado as últimas quedas do mercado e despertado o interesse dos compradores. 

Se caso o movimento de alta se repetir, poderemos ter uma valorização aproximada de +25% até as máximas históricas, em R$ 30,05, atingidas pela última vez em maio de 2025.

Porém, as velas semanais ainda não apontam para um gatilho de compra, com provável entrada dos compradores na região. É uma região de interesse do mercado que pode merecer atenção para os próximos dias.

Em termos de indicadores, o Banco do Brasil opera atualmente com Margem Líquida em 8,86% (média de 11,46%), ROE em 13,57% (média de 16,27%), Preço/Lucro em 5,44, Preço/Valor Patrimonial em 0,74 e Dividend Yield de 13,03% (média de 7,64%).

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