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Big Techs estão prejudicando a recuperação do S&P 500?

Publicado 17.01.2023, 11:20
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Quase metade das perdas do S&P 500 nos últimos 12 meses se deve à queda das ações de Alphabet (NASDAQ:GOOGL) (BVMF:GOGL34), Amazon (NASDAQ:AMZN) (BVMF:AMZO34), Apple (NASDAQ:AAPL) (BVMF:AAPL34), Meta Platforms (NASDAQ:META) (BVMF:M1TA34) e Microsoft (NASDAQ:MSFT) (BVMF:MSFT34).

Após um ano de extrema volatilidade, os investidores esperam um desempenho melhor do mercado acionário em 2023. Embora o S&P 500 dê sinais de que os piores dias ainda não ficaram para trás, um olhar mais próximo do índice mostra que a maioria dos seus papéis está em meio a um grande rali. Mas por que o S&P 500 não acusa essa recuperação?

Big Techs puxam S&P 500 para baixo

A redução da inflação, o baixo desemprego e a decisão da China de reabrir sua economia ajudaram de alguma forma a aumentar a confiança dos investidores no mercado acionário até agora no ano. Isso fica evidente com base no rali de mais de 20% em cerca de três quartos das ações do S&P 500 em relação às mínimas de 52 semanas.

Wynn Resorts (NASDAQ:WYNN) (BVMF:W1YN34) e Boeing (NYSE:BA) (BVMF:BOEI34) lideram a lista dos principais ganhadores, que subiram mais de 60% apenas nos últimos três meses. Apesar do desempenho de certa forma impressionante de certas ações, o índice de referência S&P 500 caiu 17% em relação ao seu recorde estabelecido em 3 de janeiro de 2022. Mas por quê?

O índice S&P 500 é ponderado pela capitalização de mercado dos seus componentes. Em termos simples, o valuation de uma empresa determina sua influência sobre o desempenho do índice. Portanto, cada empresa listada no S&P 500 não representa uma proporção de 1/500 do índice.

As cinco maiores empresas de tecnologia americanas, incluindo Alphabet (Google), Amazon, Apple, Meta (Facebook) e Microsoft, também conhecidas como Big Five, são responsáveis por quase metade das perdas do S&P 500 nos últimos 12 meses, devido ao seu péssimo desempenho.

Mais especificamente, Apple e Microsoft, cada uma com um valor de mercado de cerca de US$ 2 trilhões, têm um peso combinado de mais de 11% no S&P 500. Isso faz com que sua influência no índice seja maior do que a de todas as empresas de energia, materiais e serviços públicos juntas. Da mesma forma, a valorização de 34% da American Airlines (NASDAQ:AAL) (BVMF:AALL34) este ano contribuiu pouco para alçar o índice devido à sua ponderação de 0,03%.

Analistas olhando um índice igualmente ponderado para analisar o mercado

Para ter uma visão mais clara do mercado, alguns especialistas estão olhando para a versão ponderada do S&P 500. Como o próprio nome indica, esse índice dá a mesma importância a cada ação do S&P 500, independentemente de sua capitalização de mercado.

Dan Wantrobski, diretor de pesquisa da consultoria Janney Montgomery Scott, acredita que o índice igualmente ponderado é essencial, porque oferece uma “visão mais profunda” da recuperação geral do mercado. “Isso nos dá mais confiança de que as ações devem continuar na base/fundo este ano”, disse ele.

A versão igualmente ponderada do S&P 500 está superando o índice original pela maior margem de diferença desde 2019 e subiu 17% desde que atingiu a mínima em 30 de setembro. Já o S&P 500 acumulou uma alta de 4,5% no ano, apesar de alguns ralis impressionantes.

Entre as empresas com melhor desempenho no S&P 500, estão as ações de serviços de comunicação e bens de consumo discricionários. Empresas como Warner Bros (NASDAQ:WBD) (BVMF:W1BD34), United Airlines Holdings (NASDAQ:UAL) e Carnival (NYSE:CCL) (BVMF:C1CL34) subiram mais de 20%.

Como se sabe, a inflação desacelerou para 6,5% em dezembro, ante 7,1% de novembro. Além disso, o núcleo do índice de preços ao consumidor, que não leva em consideração os preços voláteis de alimentos e energia, caiu para 5,7% de 6% em novembro. Os investidores esperam que uma queda na inflação possa pressionar o Fed a reduzir os aumentos dos juros, o que poderia beneficiar ainda mais o mercado acionário.

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Este artigo foi publicado originalmente no portal The Tokenist. Confira a newsletter gratuita do The Tokenist, Five Minute Finance, para ter uma análise semanal das maiores tendências em finanças e tecnologia.

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