Ação do Banco do Brasil reage após tombo com receios sobre 2º tri
Os volumes de carne bovina in natura exportados pelo Brasil vêm crescendo nestes últimos meses, atingindo, em agosto, quantidade recorde, considerando-se toda a série histórica da Secex, iniciada em 1997. O Brasil exportou 203,23 mil toneladas de carne bovina em agosto, um recorde, sendo 21,5% a mais que em julho/22 e 11,81% maior que no mesmo período do ano passado. Já no mercado interno, as vendas de carne estão lentas. Diante disso, a carcaça casada bovina negociada no atacado da Grande São Paulo registra média de R$ 19,58/kg na parcial de setembro (até o dia 8), quedas de 1,81% na comparação mensal e de expressivos 10,44% na anual, sendo, também, a menor desde outubro de 2019, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI).
FRANGO: EXPORTAÇÃO VOLTA A CRESCER; DESTACAM-SE ANGOLA E CHILE
Depois de caírem com força em julho, as exportações brasileiras de carne de frango voltaram a crescer em agosto. Pelo segundo mês consecutivo, o Japão seguiu na liderança como o maior destino da proteína nacional. Segundo dados da Secex, as exportações brasileiras de carne de frango somaram 437,9 mil toneladas em agosto, volume 8% superior ao registrado em julho e 15,3% acima do observado no mesmo período do ano passado. Os envios à Angola e ao Chile se destacaram: o volume praticamente dobrou de julho para agosto. No caso do país africano, as exportações passaram de 8,3 mil toneladas em julho para 16,5 mil toneladas em agosto.; para o chinelo, os envios passaram de 6,2 mil t para 12,3 mil t.
CITROS: PREÇOS DE CÍTRICOS SEGUEM EM ALTA
As temperaturas mais amenas e o início de mês aqueceram a demanda por frutas cítricas nesta semana. Assim, levantamentos do Cepea mostram que os preços das laranjas pera e lima e da lima ácida tahiti continuam subindo. Na parcial da semana (segunda a quinta-feira), a laranja pera tem média de R$ 39,04/cx de 40,8 kg, na árvore, pequena elevação de 0,47% em comparação com a semana anterior. A laranja lima, por sua vez, está sendo comercializada à média de R$ 41,76/cx, valorização de 3,51% na mesma comparação. No caso da lima ácida tahiti, houve alta expressiva, de 31,99% frente à semana passada, indo para $ 56,38/cx de 27 kg, colhida. Neste caso, pesquisadores do Cepea indicam que, além da melhora na demanda, a oferta de tahiti também segue restrita.