O volume de carne bovina in natura embarcado pelo Brasil no primeiro semestre de 2023 foi o segundo maior da história para este período, considerando-se toda a série histórica da Secex. Mesmo diante da suspensão dos embarques de carne bovina à China, maior destino da proteína brasileira, entre meados de fevereiro e de março, as exportações de janeiro a junho de 2023 totalizaram 882,67 mil toneladas, apenas 5,33% inferior ao do mesmo período de 2022 (que é recorde), mas 13,54% superior ao de 2020, que, até então, sustentava o segundo melhor desempenho para um primeiro semestre. Se, por um lado, o volume escoado vem apresentando tendência de alta, o preço pago pela carne nacional vem caindo. Segundo dados da Secex, em junho, a média foi de US$ 5.054,1/tonelada, recuo de 0,88% frente ao de maio e 26% abaixo do de junho/22.
SUÍNOS: PREÇO MÉDIO DO SUÍNO CAI EM JUNHO
O preço médio do suíno vivo posto na indústria caiu de maio para junho no spot paulista. Ressalta-se que a forte reação nos valores do animal verificada no encerramento do mês, devido ao aquecimento na demanda, não foi suficiente para reverter a baixa na média de junho. Assim, de acordo com levantamento do Cepea, o preço médio do suíno posto na indústria negociado na praça de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) recuou fortes 8,6% de maio para junho, passando para R$ 6,03/kg no último mês. Na comparação com junho/22, a queda no valor foi de 1,5%, em termos reais (deflacionado pelo IGP-DI de maio/23).