Amigos, me desculpem se o debate econômico anda meio de lado por estes tempos. A reforma da Previdência enfrenta o desafio do plenário da Câmara, a agenda econômica do Guedes segue em curso, mas os ataques do jornalista Gleen Greenward seguem ocorrendo e me deixam muito indignado.
Por estas semanas, fiquei eu no aguardo de um posicionamento definitivo da Polícia Federal (PF) sobre este caso, firme que fosse, mas veio o silêncio, os desmentidos. Além disso, a resposta do ministro Sergio Moro e de outros, também, me pareceu muito tímidas. Ele resolveu dar um tempo, indo para os EUA de férias, algo já acordado com o presidente, mas ficou no ar, uma saída à brasileira, com ele dando um tempo e dando ao Bolsonaro o tempo necessário para achar um substituto. Isso era o que corria nos bastidores, nas redes sociais. Muitos comentavam que Moro estaria prestes a abandonar seu projeto de ser ministro do STF optando para ir para Harvard University ministrar aulas.
Alguns "atores", mais açodados pela chance de "atacar" o governo do presidente Jair Bolsonaro e todo o seu entorno, "esfregaram as mãos de satisfação". Uns, por "cegueira ideológica" mesmo, simpatizantes da quadrilha, outros, legalistas, visando preservar o Estado Democrático de Direito.
O problema é que não existe nenhuma gravação agora que comprometa os personagens envolvidos. Nem mesmo se pode comprovar a veracidade destas transcrições e mais recentemente das gravações. São notórios os aplicativos em que é possível forjar diversas situações, como deturpar vozes ou embutir nos leads diálogos.
Caso estas transcrições ou gravações recentes se mostrem verdadeiras, dá para achar que houve parcialidade? Talvez um pouco. Mas não ideológica, e sim, pelo esforço de prender "marginais". O fato é que não sabemos como estas transcrições, ou gravações, estão sendo geradas, editadas, ou fraudadas. O que é verdade ou mentira?
A PF já tinha que ter chamado o jornalista para conversar, numa acareação, pois o que ele está fazendo é ilegal. Deveria pegar todo o material e realizar uma diligente perícia técnica. Não entendo porque isso ainda não foi feito. Enquanto isso, seguem estes personagens plantando provas, tumultuando os já tumultuados dias desta República. De antemão, me posiciono não confiar neste "trio" - Gleen, David Miranda e Jean Wyllys. Este último, aliás, me parece uma pessoa raivosa, recalcada e recalcitrante.
Bom, isso tudo preocupa e muito. Por trás, o esforço de soltar o chefe da quadrilha, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e muitos dos seus "cumpanheiros". Ou seja, acabar com a Lava Jato. E aí...fim de papo. Fechemos para balanço.
O Brasil entrará num vácuo. Se tornará, ainda mais, um país patético e caricatural. Já estamos mal na fita. Em Portugal, a impressão é a pior possível. Só chega o que a nossa "prensa" parcial divulga.
Agora, vocês acham que o PT voltar ao poder é solução?
É o horror, amigos! E nunca estivemos tão ameaçados. Nas últimas semanas, o tema da prisão em segunda instância foi retirado do pacote contra o crime do ministro Moro. Isso foi algo muito perigoso.
O contra-ataque do submundo segue acontecendo.