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O receio do momento é de que o tumulto político e a reforma tributária causem efeitos fiscais indesejados para a reformulação do Bolsa Família. O barulho político incomoda, mas a reforma tributária do ministro da Economia Paulo Guedes segue firme apesar das inúmeras críticas. Os gestores de fundos de investimentos estão de “cabelo em pé” com essa tributação. O mau humor do mercado foi em boa parte resultado da frustração quanto à reforma tributária. Pode até ocorrer uma antecipação do pagamento de dividendos por empresas. Se isso ocorrer pode acelerar a saída de dólares no final do ano pressionando a taxa de câmbio.
Em dezembro, os bancos devem comprar US$ 18 bilhões para zerar o overhedge. Precisaria de muito investimento direto ou em portfólio para o fortalecimento do real. O grande fluxo de IPO para este ano já entrou e as previsões de IPO para o segundo semestre são menores do que as que já foram.
O fato é que o cenário econômico brasileiro está com duas vertentes puxando para lados opostos, pesando mais para a depreciação do real. Se, por um lado existe, uma melhora trazida pelo ciclo temporário de alta nas commodities (traz sensação de maior folga fiscal) e taxa de juros aqui mais altas e atrativas se compararmos com o exterior, por outro lado temos que ter cautela no otimismo devido ao risco de despesas maiores com a crise hídrica, a indigesta reforma tributária e com o ritmo de retirada dos estímulos da economia americana.
O investidor que estava animado com o Brasil parece agora estar mais cauteloso, não é que o otimismo se reverteu, mas a piora na percepção de risco é nítida.
Ainda pesa mais a valorização do dólar com causas como a reforma tributária e os efeitos Brasília que favorecem uma zeragem de posição vendida em dólar e precipita realizações de lucros depois da queda abaixo de R$ 5,00. Além disso, o fato dos ganhos do dólar em escala global deve ser observado.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,81% em junho puxado por saúde e despesas pessoais. Veio acima do mês passado e das previsões dos economistas. A produção industrial brasileira cresceu 1,4% em maio, na comparação com abril, interrompendo três meses consecutivos de queda. Com o resultado de maio, a indústria chega ao mesmo patamar de fevereiro de 2020, no cenário pré-pandemia.
Nos EUA, o tão esperado payroll mostra criação de 850 mil vagas nos EUA em junho, acima do esperado e bem acima dos dados do último mês. A previsão dos economistas era uma adição de 700 mil empregos no período, no entanto, segue acima do pré-pandemia e equilibra expectativas sobre inflação e juros. Apesar de uma recuperação robusta, os números se somam aos dados recentes sobre a inflação nos EUA e mostram uma diminuição do desemprego nos Estados Unidos ainda equilibrada, ou seja, dentro do esperado pelo Fed. Por isso, após a divulgação dos dados, os juros dos Títulos de 10 anos dos EUA passaram a operar próximo ao zero a zero, mostrando que um descontrole sobre a inflação dos EUA deixou de preocupar os investidores. A taxa de desemprego nos Estados Unidos passou de 5,8% em maio para 5,9% em junho. A balança comercial dos EUA ampliou o déficit que era de US$ 69,1 bilhões em maio para US$ 71,2 bilhões em junho.
E hoje calendário fraco. Por aqui, apenas o Boletim Focus de todas segunda- feiras e PMI do setor de serviços de junho. Nos EUA, feriado de 4/7 que foi passado para hoje na área financeira.
O mercado de câmbio está em compasso de espera para a divulgação do arcabouço fiscal pelo governo. Acho que não dará tempo de sair antes da decisão de juros pelo nosso BC amanhã....
Fala, traders, beleza, meus irmãos de gráficos?!Na perspectiva de um Elliottista, seguem os alvos dos possíveis comportamentos que o dólar futuro (WDOFUT) realizará no pregão do...
O gráfico intradiário de 1 hora H1 de dólar futuro mostra o importante padrão de continuação de tendência de alta chamado Flâmula de Alta. Teremos a sua efetiva confirmação,...
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