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Coca-Cola Segue na Contramão do Mercado Americano e Avança com Resultados Sólidos

Publicado 17.02.2022, 10:58
Atualizado 02.09.2020, 03:05
  • As ações da gigante do setor de bebidas, Coca-Cola, subiram 21,7% nos últimos 12 meses;
  • Em 8 de fevereiro, a KO atingiu um recorde antes de divulgar sólidos números no 4º tri;
  • Investidores de longo prazo podem considerar a compra de ações da Coca-Cola em correções.

Os acionistas da Coca-Cola (NYSE:KO) (SA:COCA34), maior fabricante mundial de bebidas não alcoólicas, escaparam do turbilhão vivido pelos mercados mais amplos. Até agora no ano, a KO registra alta de 3,3%.

Coca-Cola semanal

Para fins de comparação, o Dow Jones Industrial, índice de empresas de megacapitalização do qual a KO faz parte, acumula queda de 3,9% no ano. E as ações da maior concorrente da Coca-Cola, a PepsiCo (NASDAQ:PEP) (SA:PEPB34), sofreram um declínio de 4,3% desde janeiro.

Já as ações da KO superaram US$62 em 8 de fevereiro e atingiram a máxima recorde. Sua faixa de negociação de 52 semanas foi de US$48,97-62,33, e sua capitalização de mercado é de US$264,2 bilhões.

Métricas recentes

A empresa divulgou as métricas do 4º tri e de todo o ano de 2021 no dia 10 de fevereiro. De maneira geral, os resultados foram melhores do que as estimativas consensuais. O faturamento cresceu 9% organicamente e atingiu US$9,5 bilhões. Até agora para o trimestre, o LPA ajustado caiu 5% para 45 centavos.

Wall Street ficou satisfeita em ver que as receitas líquidas superaram os níveis de 2019 e a Coca Zero atingiu um crescimento de dois dígitos. A Coca-Cola também registrou ganhos nos canais “em casa” e “fora de casa”.

As vendas de café aumentaram 17%. Os leitores provavelmente sabem que o grupo controla a rede Costa Coffee no Reino Unido. As lojas começaram a ser reabertas durante o trimestre.

Para 2022, a gerência espera que o crescimento das receitas orgânicas seja de 7% a 8%. O crescimento do LPA comparável, por outro lado, deve ser de 5% a 6%, levemente menor do que as estimativas dos analistas. A companhia alertou que os custos maiores das commodities afetariam os resultados.

Após o balanço, a ação da KO apresentou volatilidade, oscilando principalmente entre US$59,50 e 62,50. O papel fechou a US$60.91 em 15 de fevereiro.

Próximo movimento na ação da Coca-Cola?

Entre os 27 analistas pesquisados pelo Investing.com, as ações da KO têm classificação de “outperform” (acima da média), com um preço-alvo de 12 meses de US$66,19. Tal movimento representaria uma alta de cerca de 9% em relação ao nível atual do papel. A faixa-alvo de preços está entre US$58,42 e US$76.

KO - consenso

Fonte: Investing.com

Contudo, de acordo com os modelos de valuation, como aqueles que consideram os múltiplos de preço/lucro e preço-livro (valor contábil), o valor justo médio da ação da Coca-Cola no InvestingPro é de US$63,32, o que representa um potencial de alta de apenas 3,9%.

KO - valor justo

Fonte: InvestingPro

Em razão da recente corrida de alta nos preços, alguns investidores podem decidir realizar lucro na ação da KO. Por isso, podemos testemunhar volatilidade nas próximas semanas.

Nossa expectativa é que a ação possa cair para US$58 ou mais baixo no curto prazo. Após esse declínio potencial, as ações da KO devem se consolidar por várias semanas, até que estabeleça uma base, possivelmente entre US$55-58, a partir da qual possa iniciar uma nova pernada de alta.

Por isso, os investidores da Coca-Cola com um horizonte de dois a três anos que não estão preocupados com a volatilidade de curto prazo podem considerar a compra do papel em torno desses níveis para portfólios de longo prazo. Outros, que têm experiência com estratégias de opções e acreditam que possa haver declínios maiores nas ações da KO, podem preferir uma estratégia com opções chamada “trava de baixa com opções de venda”, ou “bear put spread”.

Grande parte das estratégias com opções não é ideal para a maioria dos investidores individuais. Por isso, a seguinte discussão deve ser considerada unicamente para fins educacionais, e não como uma estratégia concreta a ser seguida pelo investidor médio de varejo.

Trava de baixa com opções de venda em KO

Preço intradiário no momento da redação: US$61,20

Em uma trava de baixa com opções de venda (put), o operador compra uma put com preço de exercício (strike) mais alto e simultaneamente vende outra put mais curta com strike menor. Ambas as pontas da operação têm a mesma ação-objetivo (Coca-Cola, neste caso), com o mesmo vencimento.

O operador deseja que as ações de KO se desvalorizem. Mas, em uma trava de baixa com put, tanto o potencial de lucro quanto de perda são limitados. Essa trava com opções de venda é estabelecida para um custo líquido (ou débito líquido), que representa a perda máxima.

Vejamos um exemplo:

Para a primeira parte desta estratégia, o trader pode comprar uma opção de venda no dinheiro ou levemente fora do dinheiro, como a KO para 14 de abril com strike de 60. Essa opção é atualmente oferecida a US$1,45. Com isso, o custo para o trader seria de US$145 para ter essa opção de venda, que expira em cerca de dois meses.

Para a segunda parte dessa estratégia, o trader vende uma put, como a KO para 14 de abril com strike de 57,5. O prêmio atual dessa opção é de US$0,75. O vendedor da opção recebe US$75, excluindo corretagem.

Risco máximo

Em nosso exemplo, o risco máximo será igual ao custo da trava mais corretagem. Aqui, o custo líquido da trava é de US$0,70 (1,45 – 0,75 = 0,70).

Cada contrato de opção representa 100 ações de KO, precisamos multiplicar US$0,70 por 100, o que dá US$70 como risco máximo.

O operador pode facilmente perder essa quantia se a posição for mantida até a expiração e ambas as pontas expirarem, ou seja, se o preço da KO no vencimento estiver acima do strike da put comprada (US$60 em nosso exemplo).

Máximo potencial de lucro

Em uma trava de baixa com opções de venda, o lucro potencial é limitado à diferença entre os dois strikes, menos o custo líquido da trava, mais a corretagem.

Portanto, em nosso exemplo, a diferença entre os strikes é de US$2,50 (60,00 – 57,50 = 2,50). Como vimos acima, o custo líquido da trava é de US$0,70.

O lucro máximo, portanto, é de US$1,80 (2,50 – 0,70 = 1,80) por ação menos corretagem. Ao multiplicar US$1,80 por 100 ações, o lucro máximo para essa estratégia com opções é de US$180.

O trader realizará esse lucro máximo se o preço da KO ficar ao mesmo nível ou abaixo do strike da put comprada (strike menor) no vencimento (US$57,50 em nosso exemplo).

As posições vendidas de put são geralmente exercidas no vencimento se o preço da ação estiver abaixo do preço de strike (ou seja, US$57,50 neste exemplo).

No entanto, também existe a possibilidade de exercício antes do vencimento. Por isso, a posição teria que ser monitorada até a expiração.

Preço de equilíbrio (break-even) de KO no vencimento

Por fim, devemos também calcular o ponto de equilíbrio (break-even) para essa operação. No preço de equilíbrio, a operação não gera ganho nem perda de capital.

No vencimento, o strike da put comprada (i.e., US$60,00 em nosso exemplo), menos o prêmio líquido pago (i.e., US$0,70 aqui) nos daria o preço de equilíbrio.

Neste exemplo: US$60,00 – 0,70 = 59,30 (menos taxas).

Conclusão:

Consideramos que a KO é uma sólida ação para a maioria das carteiras de longo prazo. No entanto, pode ser que vejamos em breve uma realização de lucros. Por isso, uma estratégia de negociação, como a ilustrada acima, pode ser apropriada para alguns traders que têm uma perspectiva baixista para o papel.

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Coca-Cola médio e longo prazo não perde nunca.
o velhinho tem razao
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