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A Cosan (BVMF:CSAN3) encerrou o segundo trimestre de 2025 com um prejuízo líquido de R$ 946 milhões, um alargamento de cerca de 317% em comparação ao mesmo período de 2024. A receita líquida consolidada foi de R$ 10,48 bilhões, ligeiramente abaixo, com recuo de 2% ano a ano.
Embora o EBITDA ajustado sob gestão tenha somado R$ 2,83 bilhões — representando um crescimento de 19% no período —, o EBITDA agregando 100% das controladas atingiu R$ 6,0 bilhões, uma queda de aproximadamente 17–18% na base anual.
A despesa financeira líquida, equivalente a R$ 657 milhões, foi significativamente reduzida em relação ao segundo trimestre de 2024, contribuindo positivamente para o resultado final.
Entretanto, o desempenho ficou marcado pela equivalência patrimonial negativa de R$ 173 milhões, uma reversão de R$ 1,3 bilhão do período anterior, reflexo da ausência de ganhos extraordinários como créditos tributários e desinvestimentos.
A dívida líquida da Cosan atingiu em junho cerca de R$ 17,5 bilhões, e a alavancagem consolidada subiu para 3,4x o EBITDA ajustado, o que evidencia pressão operacional e financeira. Ainda assim, a cobertura de juros de 1,2x indica uma resiliência relativa da estrutura.
No front das controladas, a Moove se destacou com EBITDA de R$ 505 milhões — impulsionado por indenizações de sinistro, mas com desempenho operacional fragilizado sem esse efeito. A Rumo apresentou crescimento no EBITDA (+6%), enquanto a Compass e a Raízen registraram queda nos resultados, especialmente esta última pela redução na moagem e impacto adverso na Argentina.
A Cosan reforçou em sua comunicação corporativa o compromisso com otimização de estrutura, redução de custos, reciclagem de portfólio e disciplinada gestão de capital, com o objetivo de atravessar a fase atual de adversidade e recuperar performance no médio prazo.