Os preços da soja e derivados subiram nos Estados Unidos na última semana, impulsionados pela maior demanda externa.
Importadores foram atraídos pelos menores valores naquele país, onde as cotações foram pressionadas pela desvalorização do dólar frente a uma cesta de moedas, inclusive o Real.
Já no Brasil, os preços da soja em grão e do farelo seguiram em queda, influenciados justamente pela queda da moeda norte-americana, que desfavorece as vendas nacionais.
O Indicador da soja Paranaguá ESALQ/BM&FBovespa, referente ao grão depositado no corredor de exportação e negociado na modalidade spot (pronta entrega), no porto de Paranaguá (PR), recuou 1,09% entre 5 e 12 de agosto, fechando a R$ 79,90/saca de 60 kg na sexta-feira, 12.
A média ponderada da soja no Paraná, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, cedeu 0,2% em sete dias, a R$ 75,94/saca 60 kg nessa sexta.
Atentos à possibilidade de que Argentina não consiga abastecer a demanda global de farelo e óleo de soja, vendedores brasileiros que ainda têm soja para comercializar estão retraídos.
Como o Brasil é o segundo maior exportador mundial de farelo e óleo de soja, a demanda internacional poderia ser deslocada para o País.
Além disso, a oferta de soja no Brasil é baixa.
Colaboradores do Cepea indicam que há apenas cerca de 15% da safra para ser negociada
MILHO: Cotação continua em queda, mesmo com novo recuo na produção
Mesmo com a nova queda na produção estimada pela Conab para a safra 2015/16 de milho, os preços do grão seguiram em baixa nos últimos dias no mercado brasileiro.
A pressão veio, principalmente, da postura retraída de compradores e da desvalorização do dólar frente ao Real.
Do lado da oferta, apesar do avanço da colheita, o volume disponível segue restrito.
Entre 5 e 12 de agosto, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas – SP) acumulou baixa de 2,7%, fechando a R$ 45,78/saca de 60 kg na sexta-feira, 12.
Segundo pesquisadores do Cepea, compradores continuam adquirindo apenas volumes pontuai