Mercados globais
Com foco nas discussões comerciais entre Estados Unidos e China, os mercados ensaiaram uma inversão do viés negativo, mas sem sucesso. A falta de fôlego foi expressa nos futuros de Wall Street, que passaram de alta para queda. Na Ásia o índice fechou com queda de 0,26%, apesar da alta em Xangai e Hong Kong de 1,24% e 0,34%, respectivamente. Na Europa, novamente, as bolsas registram maiores perdas, com destaque negativo para a bolsa de Milão (-1,46%) em meio a um sell-off de ativos bancários diante das incertezas políticas na região. O euro sofre uma nova queda, sendo cotado a $ 1,1764, como consequência, o índice para o dólar sobe ao patamar de 93,700. A forte alta do dólar deve se resumir em um mar de vendas nos mercados emergentes, algo que já vem preocupando os mercados desde que a T-note 10 anos chegou a 3%. Veja abaixo, o índice MSCI (NYSE:EEM) para os mercados emergentes
Com uma agenda fraca, os mercados ficarão atentos ao que os dirigentes do Fed dirão ao longo do dia. O mercado de petróleo aguarda o anuncio de plataformas nos Estados Unidos, que devem continuar a mostrar um aumento consistente com o aumento da oferta de petróleo bruto americano.
Brasil
Como dito, os mercados emergentes devem continuar a sofrer com a forte alta do dólar, que registra alta de 1,5% até o momento (US$ 3,75). Com queda de 1,2% na bolsa e alta nos juros, os ativos do setor financeiro, de consumo e imobiliário apresentam as piores performances do dia. Na contramão do mercado, os ativos de empresas mais relacionadas a exportações registram as melhores performances.
Na agenda local, o destaque é do IGP-M, que subiu 1,2% no segundo decêndio de maio. No mês anterior a alta foi de 0,4%. A forte alta é atribuída ao aumento dos preços no atacado, como o aumento de combustíveis e de commodities.