Bom dia, mercado do câmbio. O dólar à vista fechou a segunda-feira cotado a R$ 5,4221 para venda, conforme informado pela mesa de câmbio da Getmoney.
O Boletim Focus divulgou uma piora nas projeções da inflação. O mercado continua com uma sensação de desconforto com a situação fiscal brasileira.
A maioria das apostas do mercado é de que o Banco Central não cortará a taxa básica Selic, atualmente em 10,50% ao ano, no encontro desta quarta-feira do Copom. O mais importante sobre essa decisão não é a decisão em si, e sim como serão os votos dos nove dirigentes do BC. O mercado está atento a como serão os esforços do governo com o ajuste das contas públicas. Afinal, desde que o Executivo alterou suas metas de resultado primário para os próximos anos em abril e manteve o objetivo de zerar o déficit ao fim deste ano, tem sido um esforço total para arrumarem de onde tirar grana para gastar mais. Nos últimos dias, estão tentando convencer o mercado que cortarão gastos. Agora é ver para crer.
Nesta terça, vamos operar na expectativa pela Selic e com feriado nos EUA na quarta, o que por si só já diminui a liquidez e faz com que os ruídos políticos impactem ainda mais. Quanto à China, a agência de classificação de risco Fitch aumentou a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024. A agência pontuou que o país ainda enfrenta uma crise imobiliária séria, mas que a economia será apoiada por medidas de estímulo do governo e o cenário de melhor de exportações. Nos EUA, leituras de inflação mais fracas que o esperado levam a crer em pelo menos um corte de juros neste ano pelo Fed.
No calendário econômico para a terça teremos na zona do euro o IPC de maio e discurso de Luís de Guindos, do BCE. Nos EUA, vamos acompanhar as vendas no varejo e a produção industrial de maio, discursos de Barkin, do Fomc, e de Collins e Logan, do Fed.
Bons negócios a todos e muito lucro.