Olá, mercado do câmbio. O dólar à vista fechou a quinta-feira cotado a R$ 5, 4419 para venda, conforme informado pela Getmoney, corretora de câmbio.
No exterior, a moeda norte-americana caiu ante quase todas as divisas. Os dados de inflação nos EUA, que vierem melhor do que o esperado, deveriam ter feito a moeda recuar. Os números reforçaram as apostas em um corte na taxa de juros norte-americana em setembro.
Porém, aqui tudo é diferente e o mercado faz o que quer, vai no fluxo e pronto. O que vimos foi que a moeda despencou nos últimos dias devolvendo os ganhos das falas de Lula, que haviam feito a moeda bater nos R$ 5,70. A queda foi de mesma magnitude e chegou a operar abaixo de R$ 5,40 (uma resistência importante). Só que o mercado precisa de um fato para considerar o real valorizado. Pode ser o curte de juros nos EUA ou pode ser também medidas fiscais que demonstrem compromisso do governo com o corte de gastos e o arcabouço, e não apenas falas e promessas. Vamos ver o relatório do Ministério da Fazenda sobre corte de gastos, que sairá (se não mudarem a data) em 22 de julho.
Nos EUA, todos os dirigentes do Fed que discursaram na quinta disseram que a política monetária está fazendo um bom papel e a inflação está na trajetória certa de queda. Juros mais baixos nos EUA fazem o dólar cair. Só queria avisar que continuam as guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza, em pleno 2024, e que teremos eleições presidenciais nos EUA, para os que gostam de pensar mais a médio prazo.
No calendário econômico da sexta teremos aqui no Brasil, antes do mercado abrir, o crescimento do setor de serviços de maio, e depois o fluxo cambial estrangeiro (14h30). Nos EUA sairá o IPP mensal de junho (9h30), expectativas de inflação e confiança do consumidor de Michigan de julho (11h00).
Bons negócios a todos, muito lucro e um excelente final de semana.