Usiminas tem perda contábil bilionária e operacional dentro do esperado no 3º tri
Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou o último pregão cotado a R$5,3903 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney.
Após quatro sessões consecutivas de queda da moeda norte-americana, o mercado corrigiu um pouco. Ainda assim a divisa norte-americana fechou abaixo de R$ 5,40. O diferencial de juros pró-Brasil faz o preço.
O dólar no exterior se fortaleceu diante da desvalorização do iene japonês após a eleição da primeira-ministra Sanae Takaichi, líder do Partido Liberal Democrático, que deve ampliar os gastos públicos e implementar políticas fiscais expansionistas. E continua a paralisação do governo dos Estados Unidos.
No cenário doméstico, após a perda de receitas em torno de R$ 14,8 bilhões em 2025 e de R$ 36,2 bilhões em 2026 com a derrubada da MP da taxação, ontem foi dia do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falar que o governo enviará ao Congresso dois projetos de lei separadamente. Um deles buscando receita na taxação de “bets” e fintechs e o outro tratando do controle de gastos.
Ainda sobre o tema fiscal, o TCU, Tribunal de Contas da União, permitiu que o governo não persiga rigorosamente o déficit zero de meta fiscal para 2025. Essa flexibilização aliviou a pressão em cima das contas públicas. Quanto ao cenário econômico do Brasil, temos o PIB em gradual expansão e um leve crescimento da economia, embora a taxa de juros alta esteja limitando o consumo das famílias.
No calendário econômico para hoje vamos acompanhar na zona do euro os discursos de Luís de Guindos, do BCE (8:00 hrs), e de Christine Lagarde, presidente do banco (9:25 hrs). No Brasil sairá o fluxo cambial estrangeiro (14:30 hrs). Nos EUA teremos o discurso de Barr, vice-presidente de supervisão do Fed (17:00 hrs).
Bons negócios a todos e muito lucro.
