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Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou o último pregão cotado a R$5,4439 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney.
De relevante no noticiário de ontem, tivemos apenas que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que foi cancelada a conversa que ele teria com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, que estava agendada para amanhã. Sobre o plano de contingência para ajudar as empresas impactadas pela tarifa de 50% dos EUA em cima dos produtos brasileiros exportados para lá, ele falou que pretendem ajudar com crédito, adiamento de tributos e que o governo vai comprar os produtos que seriam exportados. Foi dito ainda que o mercado deve ser aberto para que o Brasil exporte para outros países e não dependa tanto dos norte-americanos.
Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, estendeu o prazo para implementar as tarifas sobre produtos chineses em 90 dias e falou que o ouro não será tarifado globalmente. Só aqui mesmo que estamos com essa tarifa surreal e sem sinal de negociações, afinal de contas, o presidente do Brasil acha que é muita humilhação negociar com Trump.
Para hoje o foco estará na inflação ao consumidor nos EUA, que pode dar alguma diretriz a respeito dos próximos passos do Fed quanto a corte de juros. No calendário econômico ainda teremos aqui no Brasil o IPCA de julho e o anual (9:00 hrs). Nos EUA, além do IPC de julho (9:30 hrs), haverá discurso de Barkin, membro do FOMC (11:00 hrs), e Balanço Orçamentário Federal de julho (15:00 hrs). Na zona do euro o calendário está vazio.
Bons negócios a todos e muito lucro.