Caos nas bolsas! Veja como proteger seu portfólio agora!
Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou o último pregão cotado a R$5,2787 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney. E a queda foi justificada pelo que segue abaixo explicado.
Ontem a fala do presidente dos EUA, Donald Trump, deixou uma esperança no ar para economia brasileira. Ele disse no Debate Geral da 80ª Assembleia Geral da ONU que combinou uma reunião com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, para a semana que vem. E ainda falou que teve empatia por ele. Já Lula, em seu discurso, criticou as medidas implementadas pelos EUA e falou que a soberania nacional é inegociável.
Na divulgação da ata da última reunião de política monetária no Brasil, foi dito que a Selic ficará em 15% por um longo período para alcançar a meta de inflação. Com isso, a tendência é mesmo de dólar mais baixo. O diferencial de juros pró-Brasil ajuda a entrar capital estrangeiro aqui, ainda que seja capital especulativo.
Nos EUA, o chair do Fed, Jerome Powell, disse ontem que os impactos das tarifas sobre a inflação estão contidos até o momento e os importadores e varejistas norte-americanos não estão repassando aos consumidores a maior parte dos custos. Já o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse que ainda existem riscos de inflação por lá, mas até o momento as tarifas não tiveram um impacto significativo sobre os preços. Corte de juros lá e manutenção de juros altos aqui é a combinação perfeito para valorizar o real.
O calendário econômico para hoje na zona do euro está vazio. Aqui no Brasil teremos a confiança do consumidor da FGV de setembro (8:00 hrs) e o fluxo cambial estrangeiro (14:30 hrs). Nos EUA veremos as licenças de construção de casas novas de agosto (9:30 hrs).
Bons negócios a todos e muito lucro.