Mercado cripto encara liquidações em massa com queda do Bitcoin
Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou praticamente estável no último pregão, cotado a R$5,5211 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney.
O mercado opera em modo de incerteza e cautela na expectativa do início da taxa de 50% dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros em 1º de agosto. As negociações entre Brasil e EUA para tentar diminuir essa taxação não têm acontecido. O alto escalão do governo de Donald Trump não está respondendo às tentativas de conversa por parte do Brasil. O presidente norte-americano vinculou a decisão da tarifa ao tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Por aqui o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou que estaria aberto a negociações se Trump ligasse para ele. Fala sério! Ainda ironizou falando que era bom de truco. Por outro lado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, contemporizou a situação falando em um plano de contingência que será apresentado a Lula na semana que vem. Vamos acompanhar o desenrolar disso. O problema é que 13 estados brasileiros serão diretamente afetados pela aplicação da tarifa de 50% e têm os EUA como seu maior cliente de exportações.
Sobre quem paga a conta dos gastos do governo, ontem a Receita divulgou os números de arrecadação de junho e vejam vocês: só o IOF foi responsável pela arrecadação de R$ 8,020 bilhões. Ou seja, o crédito para pessoas jurídicas e a saída de moeda estrangeira do país trouxeram um aumento arrecadatório de IOF na ordem de 38,83% ante o mesmo mês de 2024.
Na zona do euro e nos EUA agenda econômica está esvaziada hoje. No Brasil conheceremos a confiança do consumidor de julho (8:00 hrs), o investimento estrangeiro direto (IED) de junho (8:30 hrs) e o IPCA-15 de julho (9:00 hrs).
Bons negócios a todos,muito lucro, um delicioso último final de semana de julho e Shabat Shalom aos amigos de fé judaica.