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“Vida longa ao Rei”. Esta célebre frase significa a continuidade da soberania. No caso, para os fundos imobiliários de papel atrelados à inflação.
Isso porque gastos públicos maiores pressionam a inflação. A política fiscal mais expansionista esperada para 2023 em diante pode comprometer a convergência da inflação no médio prazo.
Como consequência, o Banco Central pode lançar um novo aperto monetário, retomando o ciclo de alta de juros.
Após o Banco Central manter os juros em 13,75% na semana passada, o colegiado reforçou na ata da reunião sua preocupação com o fiscal, que pode alterar o cenário futuramente.
O novo governo eleito e a expectativa de mais gastos públicos sem contrapartida via aumento de impostos ou cortes em outros gastos, como já sinalizados na proposta da chamada PEC da Transição, acenderam o alerta do risco fiscal no mercado e, consequentemente, no Comitê de Política Monetária (Copom).
No comunicado, o colegiado reforçou o argumento de que um cenário fiscal deteriorado pode reduzir a potência da política monetária, o que, na prática, significa uma maior necessidade de juros para controlar a inflação.
Baseado nas expectativas de inflação, enxergo com otimismo o futuro dos fundos de papel.
Diante das incertezas relacionadas ao novo arcabouço fiscal que vai vigorar no país pelos próximos anos, entendo que a exposição a fundos imobiliários de “papel” vem se tornando cada vez mais interessante, tendo em vista a proteção que essa classe de FIIs pode proporcionar aos investidores em meio a esse ambiente de grandes incertezas.
Há alguns ativos como favoritos em função das quedas recentes e potencial de retorno no médio-prazo. São eles: Kinea Securities (KNSC11), Kinea High Yield CRI (KNHY11) e Kinea Índices de Preços (KNIP11).
Quanto aos fundos de papel mais expostos ao CDI, o analista destaca que esses ativos devem manter um nível de distribuição bastante resiliente nos próximos meses.
“Acredito que os FIIs de papel mais atrelados ao CDI, como também é o caso do Valora CRI CDI (VGIR11), devem continuar com suas distribuições de rendimentos estabilizadas em níveis bastante altos, tendo em vista a perspectiva de manutenção da taxa Selic em patamares elevados ainda durante um longo período”, conclui Gonçalves.
Em novembro, o IFIX – índice dos FIIs mais negociados na Bolsa – acumulou queda de 4,15%, acompanhando o mau humor no mercado.
Entre os fundos imobiliários que encerraram novembro no campo positivo, o Suno Recebíveis Imobiliários (SNCI11) foi o principal destaque, com alta de 1,94%. Na outra ponta da lista, está o Habitat II (HABT11), que liderou as maiores perdas no período, com queda de 7,15%.
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