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Furacão Barry Afeta Produção de Petróleo nos EUA, Mas Menos do que se Esperava

Publicado 18.07.2019, 10:41
Atualizado 02.09.2020, 03:05

Artigo publicado originalmente em inglês no dia 18/7/2019

Eventos mundiais de maior amplitude lançaram luz sobre a estabilidade do mercado de petróleo na semana passada. Apesar de o furacão no Golfo do México ter gerado mais medo do que danos, mesmo assim acabou impactando a produção petrolífera nos EUA. Do outro lado do globo, a possibilidade de arrefecimento das tensões entre EUA e Irã fez os preços caírem, revelando que o mercado já precificou um cenário negativo.

Embora o furacão Barry não tenha causado danos graves ou duradouros na região do Golfo, seus efeitos ficaram evidentes nos dados energéticos semanais divulgados pela Agência Internacional de Energia (AIE). Os números da semana de 12 de julho, apresentados ontem, mostraram uma diminuição das exportações tanto de petróleo bruto quanto de produtos derivados, a qual foi compensada por importações menores, também por causa da tempestade.

Entretanto, a produção petrolífera apresentou uma significativa redução devida à interrupção da extração de mais de 1 milhão de barris por dia das sondas em alto-mar. Os dados da AIE de fato apresentaram uma retirada dos estoques de petróleo, mas não tão grande quanto se esperava. A produção petrolífera em alto-mar não havia sido retomada até o início desta semana, por isso os traders esperam que isso se reflita nas estatísticas a serem divulgadas na próxima semana.

Os dados sobre os estoques de produtos nos EUA (gasolina e destilado) também revelaram acúmulos maiores do que os esperados. Os estoques de gasolina subiram 3,6 milhões de barris, enquanto os de destilados tiveram uma elevação de 5,7 milhões de barris. A suspensão temporária de algumas exportações em razão do furacão explica parte do acúmulo dos produtos, mas não esclarece por que a demanda por destilado foi tão fraca, um produto usado no óleo diesel.

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A demanda de gasolina e combustível de aviação mostrou força ao longo de 2019 nos EUA, mas a de destilado tem sido constantemente fraca. Há duas razões principais para isso. A primeira é que a guerra comercial entre EUA e China injetou uma dose significa de incerteza nas indústrias que usam óleo diesel para transporte. A segunda é que o setor de transporte rodoviário está fraco no momento, utilizando menos óleo diesel do que no ano passado. Além disso, a inundação que ocorreu nesta primavera no Centro-Oeste americano continua impactando o agronegócio e, por isso, está usando menos óleo diesel nesta estação para tratores e outros equipamentos nas fazendas.

Um sinal significativo de que o mercado petrolífero já havia precificado há algum tempo as tensões entre EUA e Irã foi sua forte reação à notícia desta terça-feira de que o Irã pode estar disposto a negociar com os EUA. O Irã afirmou que pode abrir negociações a respeito do seu programa de mísseis balísticos se os EUA pararem de vender armamentos para os países do Golfo Pérsico, como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

Gráfico Semanal Futuros do Petróleo

A mera possibilidade de que a República Islâmica esteja disposta a negociar fez o petróleo norte-americano WTI despencar 3,3%. Originalmente, o petróleo teve uma queda de 4,2% quando o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, sugeriu que era possível progredir com o Irã. No geral, isso mostra que, sem as tensões entre os dois países, os preços seriam menores e, não havendo o início de uma guerra, as cotações não devem subir tanto com base na situação do Irã.

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