Na semana passada, o Banco da Inglaterra (BoE) manteve a taxa de juros nos 0,5% e mostrou que não está com nenhuma pressa para em aumentá-la, mantendo sob uma apertada observação a evolução do mercado de trabalho, procurando por sinais de um aumento das pressões inflacionárias. O Governador Mark Carney do BoE levou a libra a uma desvalorização na semana passada, após ter indicado de que o Reino Unido ainda não está pronto para um aumento da taxa de juros.
O GBP/USD caiu para o seu nível mais fraco desde maio após o relatório do Departamento de Trabalho mostrar que os EUA adicionaram o maior número de trabalhadores em quase um ano no mês passado, superando todas as expectativas do mercado. O espancamento da libra teve origem no fim da semana passada, após a declaração da presidente do Fed, Janet Yellen, dizendo que um aumento da taxa de juros em dezembro é uma verdadeira possibilidade se os dados econômicos a sustentarem.
Desde o início de Nnovembro o GBP/USD caiu mais de 2,5% e encontra-se numa fase de baixa desde a última quinta-feira (05/10). Na sessão de sexta-feira (06/10), o par mergulhou com uma elevada amplitude e fechou no vermelho próximo do mínimo do dia. O par voltou a entrar dentro da cunha descendente confirmando assim um falso breakout e sinais de que os ursos tomaram o controle do preço. O estocástico evidencia um mercado sobrevendido no entanto continua mostrando um impulso de baixa.
Espera-se um movimento descendente até um suporte diário nos 1.4950, na quebra abaixo do mínimo de sexta-feira (06/10) nos 1.5026 (cenário 1) ou um ressalto no suporte diário nos 1.5008 poderá empurrar o par até uma resistência diária nos 1.5106 (cenário 2).